quarta-feira, 31 de agosto de 2005

SERTANEJO BÃO

http://delcueto.multiply.com/journal/item/34
é o link para o texto de sobre o filme brasileiro "2 Filhos de Francisco"...

“Mas... é iguarzin que lá na roça...”, diz a senhora de mãos calejadas, desamassando as dobras do seu melhor vestido. “Que lindo o moleque que era o Zé de Camargo, quer dizer, o Mirosmar criança, tinha brio nos oío...”. Completa a outra. “Taí o que o povo precisa de ver. Ele mesmo dando certo. Sonhando e sendo feliz...”, opinião do senhor que conduz a mulher “Fiquei com os óio cheio d’agua na hora que o minino morreu.”, diz ela, limpando uma última lágrima . “O bom é que a gente conhece a história e sabe que apesar das tristezas, tudo vai acabar bem...” consola-se.

Opiniões como estas é o que falta para a carreira de “2 filhos de Francisco”, filme de Breno Silveira, que conta a história de Zezé de Camargo e Luciano, produzido pela Conspiração e distribuído pela Columbia, decolar. A fala de gente comum que, de alguma maneira, não vai ver as cenas do filme como uma obra cinematográfica, mas, encontrar nelas um pedaço qualquer da sua própria vida.

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