quarta-feira, 13 de maio de 2009

Quebra - cabeça

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Quebra-cabeça

Tenho tido mais trabalho em "interpretar" as fotos que faço do que propriamente em tirar a foto, fazer o registro.

O que me encalacra são os tons que descubro depois. E, penso eu, estão ocultos a espera de um segundo e revelador vislumbre. Depois mesmo, dando um tempo respirar, esquecer e, então, jogar um novo olhar sobre o que captei.

Quando usava filme era mais fácil, por que o preço da película e sua revelação limitava minha fome fotográfica. 

Isso poderá ser visto claramente quando alguém analisar o material que faço desde 1986, quando comprei minha primeira câmera: se as finanças iam bem, muitas fotos. Quando o caixa esvaziava a produção miava.

O processo digital embolou meu meio de campo e está causando um engarrafamento no meu processo criativo. De vez em quando encontro "rolos" digitais, que guardei para descobrir depois.

São fragmentos que talvez não façam nenhum sentido quando retirados do contexto em que foram feitos ou, ao contrário, ganham sentido quando isolados, destrinchados e/ou lapidados.

A fotografia é, para mim, um puzzle infinito, onde cada imagem pode ser vista por um prisma diferente, com matizes de luz incidindo no seu conteúdo, explícito ou implícito. Conforme o caso. Tudo depende do que a alma do meu olhar quer ver. Estas são as imagens que busco e publico no SEM FIM... http://delcueto.multily.com


Texto e fotos de Valéria del Cueto, da série Fronteira Oeste do Sul.

5 comentários:

cuevas margot disse...

MUY LINDAS Y RARAS A LA VEZ
ES COMO SI HUBIESES PASADO MUY VELOZ SACANDO LA FOTO
MARGOT

Carlo Anton disse...

Valeria esta bello i en camara digital son igual que las the 35 mm donde se pierde es cuando se manipula con photoshop.mira las fotos que ganaron El Pulitzer price i no estan manipuladas

Demian Heathcliff disse...

wonderful, really amazing. Great

Demian Heathcliff disse...

Beautiful

Ale Marques disse...

Bonito, Valéria, parabéns!