segunda-feira, 6 de agosto de 2012

No Leme, dejetos expostos e cheiro insuportável




Basta chover para que seja despejado na Ribeiro da Costa, no pé da ladeira Ari Barroso, os dejetos poluentes dos bueiros das obras canalização do esgoto das Comunidades Chapéu Mangueira e Babilônia.

Elas são do projeto 'Morar Carioca', da Secretaria Municipal de Habitação, comandada por Jorge Bittar, e são realizadas pela empreiteira Dimensional sob responsabilidade do engenheiro Maurício Tostes.

São muitos litros de material contaminado retirado dos bueiros e transportado nas pás carregadeiras (atenção para os equipamentos de segurança usados pelos operários, inapropriados para o serviço) que não respeitam as calçadas, subindo com suas rodas por cima do calçamento português.

Nas diversas operações do tipo ocorridas nos últimos meses, não há segurança, sinalização e preocupação com os danos ambientais e de saúde provocados pelo manejo inadequado do material.

Os detritos são retirados, mas seu excesso seca ao "natural" exalando seu odor característico até depois se transformar na poeira malcheirosa que fica na pista, provocando doenças e expondo à sua insalubridade os moradores e os policiais da UPP do Leme, que ficam baseados na área.

Este procedimento, que acontece a cada chuvarada, provoca danos ao meio ambiente e não é fiscalizado pela Secretaria de Conservação e Obras da Prefeitura, nem pelos órgão ambientais municipal e/ou estadual.

A Prefeitura do Rio de Janeiro é a responsável pelo projeto Morar Carioca. O que significa dizer o que mesmo, caros senhores Secretário Municipal de Habitação, Jorge Bittar e prefeito Eduardo Paes?

* fotos de Valéria del Cueto