terça-feira, 10 de julho de 2012

No Leme mais do mesmo: descaso e desleixo




Estas imagens são da Rua Gal Ribeiro da Costa com a Ladeira Ari Barroso, a que foi maquiada para receber o prefeito Eduardo Paes e sua comitiva - incluindo o prefeito de New York-, dia 19 de junho, na Rio+20, conforme relatado por Hanrrikson de Andrade no UOL na matéria Em visita de meia hora, prefeito de Nova York conhece UPP e "vê" mar de Copacabana>

As obras do Morar Carioca estão sob responsabilidade do engenheiro da Secretaria Municipal de Habitação Maurício Tostes Vieira e sua fiscalização deveria caber a João Luiz Reis, sub-secretário de Engenharia e Conservação da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos.

A realidade é que os trabalhos executados pela Dimensional Engenharia Ltda e chefiadas pelo engenheiro João, segundo informações fornecidas por operários do canteiro de obras, continuam causando transtornos, destruindo as calçadas, provocando insegurança e impedindo a acessibilidade do bairro. Tudo de forma ilegal, já que os pre-requisitos de segurança não são cumpridos, nem fiscalizados.

A primeira foto é do dia em que o prefeito de New York visitou o Leme.

As outras, dos estragos feitos de lá para cá pelo projeto Morar Carioca, da Secretaria de Habitação, comandada por Jorge Bittar, no local.

A cada dia, mais entraves, mais prejuízos para os moradores.
No caso da jardineira do prédio 51, o caso é ainda mais gritante: um caminhão da obra a destruiu meses atrás e assim ficou.

E ainda somos obrigados a escutar do responsável direto por essas ações criminosas contra a população que somos nós que "não cuidamos das nossas calçadas".

Cadê o Choque de Ordem, senhor prefeito? Cobre - e caro - do seu pessoal que deveria, inclusive, dar o exemplo. Ou obras da prefeitura não devem seguir as normas estabelecidas por lei?

---- Veja na última foto -----:

No dia seguinte a esta publicação o exemplo mais gritante aqui apresentado foi consertado, o da quina da calçada de pedras portuguesas. A depressão do asfalto que causa transtorno na descida do que deveria ser a rampa do outro lado da ladeira e os canteiros destruídos em frente ao número 51 da Ribeiro da Costa permancem.

* fotos e texto de Valéria del Cueto

2 comentários:

Valeria del Cueto disse...

Desde o princípio dos registros:
A primeira crônica http://delcueto.multiply.com/journal/item/465
a segunda http://delcueto.multiply.com/journal/item/466
a terceira http://delcueto.multiply.com/journal/item/467
As séries de fotos que comprovam os fatos:
http://delcueto.multiply.com/photos/album/543
http://delcueto.multiply.com/photos/album/544
http://delcueto.multiply.com/photos/album/545
http://delcueto.multiply.com/photos/album/546
http://delcueto.multiply.com/photos/album/547
http://delcueto.multiply.com/photos/album/550

Valeria del Cueto disse...

Veja na última foto:
No dia seguinte a esta publicação o exemplo mais gritante aqui apresentado foi consertado, o da quina da calçada de pedras portuguesas. A depressão do asfalto que causa transtorno na descida do que deveria ser a rampa do outro lado da ladeira e os canteiros destruídos em frente ao número 51 da Ribeiro da Costa permancem.