quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cada um tem o São Pedro que merece!




Sou amiga e cliente permanente dos chaveiros. Perco chave como perco óculos escuros. Por isso, sempre tenho um profissional do ramo ao alcance das minhas mãos.

Durante o tempo em que morei em Cuiabá, na Marechal Floriano Peixoto, já andava com o telefone dele na bolsa. Sabia que, volta e meia, ao retornar no vôo da madrugada do Rio de Janeiro, ia precisar de uma ajuda profissional pra entrar em casa.

Tinha tanta prática que procurava a bendita chave já no aeroporto Marechal Rondon. Se ela não aparecesse, ligava pro vizinho (a loja era pertinho de casa) e ele já ia indo pra lá enquanto me deslocava do aeroporto, em Varzea Grande, para Cuiabá.

Aqui, no Leme, meu santo protetor se chama Ismar e tem um posto na esquina da Gustavo Sampaio com a Antônio Vieira, na entrada do bairro.

Ao passar por lá, pra fazer uma cópia da chave de casa (!), aproveitei pra registrar alguns detalhes do lugar, um ponto essencial no cotidiano do bairro...
Afinal, não é qualquer um que tem um protetor cercado de chaves, referências de seu time do coração (que é o meu também) imagens de santas e até uma rosa natural, enfeitando sua banca no Leme.

* fotos de Valéria del Cueto, para a série Ponta do Leme, do Sem Fim...



Um comentário:

Filipe Antunes disse...

Tem um boteque desses por aqui, muito parecido. Sucursal do Rio, claro, que minha cidade é pequena...