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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Baianas, afetividade do Carnaval - Estação Paraíso, Metrô de São Paulo



Estação Paraíso do Metrô recebe Exposição “BAIANAS AFETIVIDADE DO CARNAVAL”


A partir desta terça-feira (22) quem passar pela estação Paraíso da Linha 1-Azul do Metrô poderá "entrar na roda" apreciando a exposição “BAIANAS AFETIVIDADE DO CARNAVAL”

 

A mostra fotográfica faz parte do projeto LINHA DA CULTURA e apresenta os elementos que compõem o imagético de uma das figuras mais tradicionais do mundo carnavalesco. 

As baianas sintetizam uma parte dos fundamentos das escolas de samba e do carnaval brasileiro.

 



Dos cuidados com a limpeza dos espaços, como a lavagem das quadras e da Sapucaí, passando pelo carinho no preparo dos alimentos, à composição de suas míticas indumentárias e adereços, para chegar ao giro mágico das componentes das magistrais alas das baianas, elas se fazem presente no cotidiano das agremiações do samba e são destaque no cortejo na passarela. 

 

Elementos obrigatórios nos desfiles carnavalescos, remetem à conexão com a ancestralidade. Quando surgem paramentadas, as tias nos fazem pensar que, enfim, é carnaval! 

Foto: Cesar Frezzato


 

A mostra, que ocupará até 31 de março o espaço cultural da estação Paraíso da Linha 1 Azul, tem curadoria de Cesar Frezzato. É composta por fotos de Valéria del Cueto, Vinicius, Sarvegnini Martins e do acervo Riotur. Texto de Renato Dutra, apoio de Priscila Wu. 

Realização @historiasdocarnaval e Linha da Cultura do Metrô de São Paulo.

 

SERVIÇO: 

Exposição “BAIANAS AFETIVIDADE DO CARNAVAL”
Data: De 22/02 a 31/03
Estação: Paraíso

No site do Metrô SP: https://biblioteca.metrosp.com.br/index.php/ptbr/359-linha-visuais/1117-baianas

Contato: Cesar Frezzato 11-983972061 / histdocarnaval@gmail.com

@delcueto.studio na Colab55

sábado, 23 de janeiro de 2016

Falta pouco

Arpoador 160122 021 banco e floresFalta pouco

Texto e fotos de Valéria del Cueto
Para tudo, para tudo. Entenda no sistema ortográfico que você preferir. É como na brincadeira: MANDRAKE! Mandrake, eu disse, não Homem de Mola! Não entendeu? Nem poderia. Não se brinca mais hoje em dia. Pique, esconde-esconde, queimada, bulita, peão, bafo. Ainda se brinca de “polícia e ladrão” e de mímica. As macaquices para fazer selfie. E olhe lá.
Já se avizinha a 4 revolução industrial, e ainda estamos aqui. Testemunhando o inacreditável (por mais que tivesse sido anunciado pelos “pessimistas de plantão”), desenrolar dos acontecimentos do que nos resta. E resta pouco. Um quase nada de coisa nenhuma.
Sei. Pode ficar surpreso com o pessimismo do extraterrestre abandonado até por Ziggy Stardust. Como já vimos na crônica passada Pluct Plact está inconsolável. E continua nessa levada. Fazendo um grande esforço para entender o ser, estar e não tomar o rumo de casa. É isso mesmo. Ela fica lá para as bandas do tal Planeta Nove, já detectado, projetado, mas não fotografado em extensa sua órbita que deve levar de 10 a 15 mil anos por rotação em torno do Sol!
A dedução lógica do ser interplanetário emperrado aqui na Terra é que somente uma missão ainda não cumprida o impede de romper a camada de ozônio e parar o mundo para que ele possa descer.
A questão que não quer calar, nem consegue ser explicada é: por que ele? Será só para continuar o trabalho de (mal) informar a cronista reclusa? Claro que todo mundo sabe que só por meio de suas contações ela fica sabedora do que está acontecendo do lado de fora de dentro desse mundão.
A princípio ela desconfia de qualquer informação com origem na imprensa na qual ela militou por tantos anos. Alguém tem que pagar as contas e a verdade nunca tem numerário suficiente para manter-se isenta, clara  e cristalina.
É aí que entram os dados coletados pela nave interplanetária de Pluct Plact, apesar de ultimamente ter havido uma certa tendência a tentar, digamos, realinhar as informações. A intenção é que elas causem o menor dano possível e não sirvam como argumento para que a cronista termine por se isolar ainda mais na cela do outro lado do túnel.
Já pensou se contam para ela assim, na lata, que em São Paulo o prefeito orientou os taxistas a não abordarem certos assuntos durante a corrida? Entre eles religião, futebol e... política! Sob pena de multa. Durou pouco, mas a medida foi adotada e está, portanto,  validada para abrir o espaço do Panteão dos Febeapá 2016, inspirado em Stanislau Pontepreta.
Melhor não mencionar que o governo suspendeu a Piracema no país. Medida favorável aos biomas? Não. É para não pagar o salário defenso dos pescadores. É pano para manga e muito bate-boca, pois quem manda nos períodos de defenso são os Estados, e não o Governo Federal. Haverá, então, recadastramento dos inscritos no programa. Sobrou! Para os pescadores e os peixes. O meio ambiente então, nem se fala...
É por não acreditar mais na humanidade intrínseca de quem se diz a viva alma mais honesta do planeta e seus fantásticos seguidores que Pluct Plact prefere esconder da sua amiga os 59 milhões de pessoas com contas atrasadas que remam com a maré na canoa furada do desemprego que demitiu 596 mil só em dezembro de 2015. Rio de Janeiro na cabeça carregando o estandarte  e pedindo passagem para o que virá depois das Olimpíadas, que ainda servem como tábua de salvação para alguns. Mas só até o final de 2016...
O único setor que melhorou o desempenho, não por acaso, foi o da agricultura, que cresceu 0,63 em 2015. Fato explicado pela alta do dólar. Ruim para uns, ótimo para outros. Péssimo para a maioria.
Para quem fica, resta pouco. A um trisco de entrar no olho do furacão, dança quem não tiver jogo de cintura e, se possível, samba no pé para sobreviver nesse carnaval de incertezas.
Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Crônica da série “Fábulas Fabulosas” do Sem Fim...

domingo, 19 de maio de 2013

Crescei e multiplicai-vos, os viajantes agradecem!

Texto e foto de Valéria del Cueto
Se tudo no mundo evolui, imaginem como anda a forma de fazer turismo? E se o jeito de viajar se transforma, por que o mesmo não ocorreria com a maneira de escolher os destinos e fazer roteiros?
Esta semana a Associação Brasileira de Blogs de Viagem, ABBV, completou seu primeiro aniversário. Sua consolidação indica que há, sim, algo de muito interessante na forma dos viajantes interagirem no mundo virtual. Primeiro com seus desejos de informações sobre viagens e, depois, com os meios e possibilidades de torna-los (ou não) realidade. Quando uma viagem realmente começa e termina?
A exposição das impressões pessoais sobre viagens - aí incluídos roteiros, hospedagem, alimentação e atrações visitadas – foi a tendência que impulsionou e posicionou no mercado sistemas com o Trip Advisor, uma gigantesca base de dados alimentado – também - pelas opiniões e descrições de viajantes, sedentos de compartilharem experiências e preferências. As dicas ganham relevância e permitem um posicionamento instantâneo do serviço avaliado.
Na World Travel Market, em São Paulo, acompanhei palestras e seminários muito interessantes. Entre elas as Sam Thompson, Diretor Trip Advisor Americas, do querido cuiabano Marco Jorge, Territory Manager Trip Advisor LatAm, e as do “time” da Associação de Brasileira de Blogs de Viagem.
O que chamou a atenção foi a diferença de públicos nos eventos. No primeiro, muitos paletós, tailleurs  e saltos altos. Agências, representantes de hotéis e estabelecimentos turísticos tentando decifrar o fenômeno que abre as portas dos negócios à avaliação pública imediata e interativa. Um pulo do gato para expor produtos diretamente aos interessados, com direito a elogios e cobranças. Como lidar com novas ferramentas e tirar proveito delas, eis a questão...
No caso da ABBV, a plateia era diferente. Informal e alternativa. Ali, as particularidades faziam a diferença. O auditório estava lotado para a apresentação da pesquisa da entidade que procura situar o fenômeno dos blogs na via láctea da indústria do turismo brasileiro. Alguns detalhes interessantes: as mulheres de 25 a 34 anos, com curso superior e renda de mais de 10 salários mínimos, maioria entre os usuários dos blogs, são viajantes experientes e independentes.
Perguntei a Silvia Oliveira, presidente da ABBV, se sistemas como o Trip Advisor não seriam concorrentes. Ela explicou que, ao contrário, os sistemas são complementares. O Trip é geral e os blogs trabalham com segmentos, particularidades que os tornam específicos para internautas que sabem o que procuram: informações e impressões pessoais.
Estas novas janelas ainda são vistas com cuidado pelos integrantes do sistema tradicional desta indústria que movimenta mais de um trilhão de dólares por ano, segundo a Organização Mundial do Turismo. Mas certamente sua evolução e, principalmente, o perfil dos viajantes que utilizam  seus recursos para decidirem que tipo de experiência turística terão, só tende a crescer e se multiplicar.
*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Essa crônica faz parte da série “No rumo”,  do SEM FIM... delcueto.wordpress.com