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quinta-feira, 17 de abril de 2025

Mangueira carnaval 2025 desfile 250302

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(C)2025 Valéria del Cueto, all rights reserved. Imagem protegida pelo lei 9610/1998

Mangueira carnaval 2025 desfile 250302

A Mangueira fechou a noite do domingo, 02 de março de 2025. Foi a quarta  agremiação a se apresentar  no primeiro dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial carioca, na Marquês de Sapucaí, Rio de Janeiro.

"À Flor da Terra - no Rio da Negritude Entre Dores e Paixões", o enredo de estreia do carnavalesco paulista Sidnei França no carnaval carioca 2025 deu à Estação Primeira a sexta colocação no desfile. 

Agradecimentos ao Mestres Rodrigo Explosão e Taranta Neto, ao ritmistas da Bateria "Tem que respeitar meu Tamborim, aos componentes da verde e rosa,  às Liesa, Rio Carnaval e Riotur.

Imagens de Valéria del Cueto / acervo carnevalerio.com

Ensaio fotográfico e vídeos publicados no canal @del Cueto, no Youtube de (C)2025 Valéria del Cueto, all rights reserved protegido pela lei 9610/1998


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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Mangueira carnaval 2025 ensaio técnico 1 de fevereiro de 2025

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C)2025 Valéria del Cueto, all rights reserved. Imagem protegida pela lei 9610/1998

Mangueira carnaval 2025 ensaio técnico


A Mangueira fechou a noite do segundo sábado, 01 de fevereiro de 2025, de ensaios técnicos na Sapucaí para o carnaval 2025.

Apresentou elementos de seu enredo para o carnaval 2025, "À Flor da Terra - No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões", do carnavalesco Sidnei França.

Agradecimentos aos Mestres Rodrigo Explosão e Taranta Neto, aos incríveis ritmistas da "Tem que respeitar meu Tamborim", aos componentes da Mangueira, à Liesa, Rio Carnaval e Riotur.

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domingo, 22 de dezembro de 2024

Mangueira no Mini desfile do Dia Nacional do Samba 2024



A Mangueira fechou a noite de sexta-feira, primeiro dia de mini desfiles do Dia Nacional do Samba de 2024, apresentando elementos de seu enredo para o carnaval 2025, "À Flor da Terra - No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões", do carnavalesco Sidnei França.

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Os vídeos do acervo carnevalerio.com da Estação Primeira de Mangueira no mini desfile do Dia Nacional do Samba, 2024.

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Agradecimentos aos Mestres Rodrigo Explosão e Taranta Neto, aos incríveis ritmistas da "Tem que respeitar meu Tamborim", aos componentes da Mangueira, à Liesa, Rio Carnaval e Riotur.

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sexta-feira, 26 de julho de 2024

Saudade, fonte que nunca seca



Saudade, fonte que nunca seca...

Texto e fotos de Valéria del Cueto

Cada um com seu cada qual. Mas, como dizia Mestre Marçal, “tudo junto e misturado”. E foi comendo pelas beiradas enquanto o mingau esfriava que o Rio ganhou dois representantes legítimos do samba e da carioquice.

Para falar de Monarco, da Portela, e Nelson Sargento, da Mangueira, é preciso saber o significado da expressão “beber na fonte”. Se enredar nos fios de afetos e resistência que, entremeados, teceram histórias, rebordaram sonhos e criaram fantasias interligadas por uma de nossas maiores expressões populares musicais, o samba.  

É preciso ser atraído pela energia irresistível do saber carnavalesco como ponto de convergência e vivência comunitária. Entender o significado dos fundamentos de uma escola. De samba. Sentir no peito e deixar seu corpo ser dominado pelo pulsar de uma batucada.

E se, num desses momentos inebriantes, você cantarolar versos como “Samba, agoniza, mas não morre, alguém sempre te socorre...”, ou “...Agora, uma enorme paixão me devora, a alegria partiu, foi embora. Não sei ficar, sem teu amor...”, esteja seguro que você está apreendendo e repassando costumes e lições de dois griôs.

Eles, os guardiões de saberes ancestrais. Passados e ressignificados entre as gerações que circulam pelas ruas dos subúrbios, vielas e becos das favelas da cidade. As que se encontram e se interligam fortalecendo esse tramado único que podemos chamar de identidade do carioca.

Oriundos de diferentes lugares da cidade, se estabeleceram e conviveram com personalidades exponenciais de suas comunidades, pelas quais sempre declararam paixão incondicional e, sim, beberam na fonte!

Ao fazê-lo, por meio de seus talentos inerentes e desde cedo reconhecidos, se tornaram protagonistas da incrível epopeia suburbana do Rio de Janeiro. As cores de um, o azul e o branco, as do outro, o verde e rosa.

Se não são crias, foram criados nos terreiros de chão batido que mais tarde, depois de cimentados, passariam a ser as quadras de suas agremiações. Nelas, testemunharam o florescimento das comunidades que abraçaram com tanto amor.

Hildemar Diniz, em Oswaldo Cruz, depois de ganhar o apelido de Monarco ainda criança, de passagem por Nova Iguaçu, nasceu em Cavalcante. Nelson Mattos, que do exército levou a alcunha Sargento, na Mangueira, vindo do morro do Salgueiro, nasceu na Praça XV.

Mais distante do centro da cidade, Monarco conviveu com Paulo da Portela, Alcides, Manacéia e Chico Santana. Nelson Sargento, ao lado da Quinta da Boa Vista, na primeira estação do trem, com Alfredo Português, Cartola, Carlos Cachaça e Geraldo Pereira.

Um elo em comum entre os dois bambas é Paulinho da Viola. Foi produtor, em 1970, de “Portela passado de Glória” o primeiro disco da Velha Guarda portelense, já presidida por Monarco. Dele, disse o mangueirense Nelson Sargento: “Dois ídolos. Cartola e Paulinho da Viola, o resto são meus amigos”.

“Quitandeiro, leva cheiro e tomate
Pra casa do Chocolate que hoje vai ter macarrão...”

Monarco e Paulo da Portela

“Oh! primavera adorada, inspiradora de amores.

Oh! Primavera idolatrada, sublime estação das cores...”

Nelson Sargento, Alfredo Português e Jamelão. Samba enredo da Mangueira em 55.

Os dois tiveram o privilégio de compor com seus mentores, mas apenas Sargento venceu samba-enredo em sua escola, a Mangueira, apesar de Monarco ter participado de disputas na Portela, a última em 2007, com seu filho Mauro Diniz e outros parceiros.

Em compensação a cada esquenta, antes da pista da Sapucaí virar o rio que passa por nossa vida, o samba que compôs ainda garoto, “Retumbante Vitória” (depois rebatizado como “O passado da Portela”), leva às lágrimas e acelera o coração pulsante de quem desfila ou assiste a passagem da escola.



Nem sempre conseguiram viver da excelência da arte que praticavam. Monarco guardou carros, foi feirante e contínuo. Nelson Sargento, pintor de paredes. Cacá Diegues, o cineasta, dizia que ele fez em sua casa “a pintura mais longa da história da arquitetura”. Já reconhecido mostrou sua versatilidade artística na literatura e nas artes plásticas, além de ser um ator premiado.

Ligados às suas raizes foram membros e, depois, presidentes de lendárias Velhas Guardas, grupos musicais compostos por pastoras, cantores e compositores das escolas de samba.

Também receberam o reconhecimento que lhes era devido ao serem escolhidos Presidentes de Honra de suas agremiações. Por relevância e merecimento reverenciados nos encontros do povo do samba.

Juntos participaram do espetáculo “Apoteose do samba: 90 anos do Sargento – com Monarco e Nelson Sargento”, escrito e apresentado por Ricardo Cravo Albin. Na ocasião, Nelson disse que passou a se considerar “imortal do samba”. Ele já sabia...

Os ícones da Portela e da Mangueira partiram nesses tempos difíceis.

Para não ficar no vácuo das saudades o jeito é virar o jogo imaginando com quem estão agora (certamente em bom lugar). Na companhia de outros bambas que já por lá se reuniam para pagodes celestiais!

Por eles foram recepcionados, junto a outros sambistas que perderam a vida nesse período da pandemia. Tantos que é melhor nem tentar nomeá-los sob o risco de cometer a injustiça de algum esquecimento.

Sim, merecidamente, como alguns dos outros que partiram, receberam flores em vida (como pedia Nelson Cavaquinho), reconhecidos e reverenciados por serem exemplos às novas gerações que, assim como eles, continuarão bebendo na fonte. Aquela, sobre a qual Candeia já versava...

“O sambista não precisa ser membro da academia

É natural da sua poesia

O povo lhe faz imortal”

......................................

Valeria del Cueto é jornalista, fotógrafa e, uns 500 textos depois, acha que um dia ainda será lembrada como cronista. Do carnaval e da vida. Para isso conta com a sorte! Como a de ter o privilégio de receber a honrosa missão de bordar palavras sobre ídolos que fizeram parte da história do Samba. Da série "É carnaval".

 

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quinta-feira, 18 de julho de 2024

O acalanto do desencanto

O acalanto do desencanto

Texto e foto de Valéria del Cueto

Se a fila anda, por que não quebrar a rotina e mudar o local da escrevinhação no caderninho? Vou jogar a responsabilidade pela alteração nesse tempo instável que parece o inverno.

Por aqui estamos todos meio perdidos. O frio veio forte, mas partiu rapidinho, já dá lugar ao tempo ameno e o anúncio de outro veranico. Tipo Cuiabá, onde o inverno passa num sopro e nunca dura mais de 3 dias.

Situação:  habemos sol entre as árvores (afinal, pelo menos ele se mantém firme e forte em sua trajetória e, nessa época do ano, está passando coladinho as montanhas que compõem o horizonte). Também temos uma temperatura agradável que sugere toalhas e travesseiros na janela para espantar a friaca e arejar a vida. O que me resta? Seguir o exemplo.

Me preparei para aproveitar a tarde ao ar livre. Um (ou uns) fator(es) altera(m) o objetivo inicial. Biquini (olha que ousadia) canga, caderninho, caneta, boné, água mineral (da casa), celular pra fazer a foto da crônica, óculos escuros, filtro solar no rosto e... Pra variar, mudei o rumo. Em vez de sair porta a fora subi as escadas e me aboletei no janelão do mezanino.

Daqui vejo o meio do mundo da Mata Atlântica sentada numa das cadeiras de ferro da mesa da varanda banhada pelo sol. O conjunto faz parte da mobília que me acompanha desde que nasci. Ficava na varanda comprida do apartamento em que morei quase uma vida no Leme. Só saiu de lá quando o imóvel foi vendido.

Sempre que tenho uma casa é colocado num lugar especial. Ainda no Leme foi pra varanda que virou floresta no pé da ladeira. Depois, foi cedido pra Araras e resgatado quando vim pro meio do mundo.

Não pergunte como, sempre coube direitinho entre os braços de ferro da melhor cadeira que conheço pra ficar horas lendo sem parar. Consigo me aboletar desde criança em várias posições diferentes. Jogando, por exemplo, as pernas por cima de um dos braços pra aliviar a coluna do tempão “concentrada”.  

Tudo lindo, mas preciso ressaltar meu próprio espanto ao constatar que nunca escrevinhei por aqui. Gosto de esticar as palavras ao ar livre quando deixam.

Fiquei semanas emudecida, me recusando a registrar os últimos acontecimentos. Pelo menos duas perdas me afastaram do intuito de manter a regularidade das crônicas. Tem coisas que, na minha cabeça, só se concretizam quando coloco no papel. Como não queria que essas fossem verdade, calei a escrita enquanto pude e um pouco mais...

Falo primeiramente da partida silenciosa do meu guru mangueirense Aluízio Derizans, o amigo que abriu as portas da verde e rosa pro acervo carnevalerio.com, que só descobri no dia do seu aniversário e a quem não poderia deixar de registrar @no_rumo do Sem fim meu agradecimento eternizado nas incríveis imagens que que registrei nos anos que por lá passei.

Ainda estava depurando a perda quando o advogado e colega cronista Renato Gomes Nery foi tocaiado em Cuiabá. Fui sua assessora na presidência OAB-MT e nossa amizade sempre me fez recorrer a ele nos poucos “causos” legais que enfrentei. Assim como a sociedade mato-grossense, aguardo esclarecimentos sobre esse filme violento que já vimos tantas vezes em Mato Grosso.

Precisei alterar a paisagem para conseguir destravar minha escrita cheia de indignação e revolta. Não o fiz por livre e espontânea vontade. O que me levou ao movimento que libertará meu peito, esse poço até aqui de mágoa, destilando no caderninho minhas dores foram... os mosquitos.

Sempre eles que, como eu, não reconhecem as estações do ano e, vorazes, me empurraram para a proteção e o acalanto da mobília varanda da vovó que desrepresou meu desencanto. Lá fora o sol brilha, mas a nuvem do desequilíbrio ambiental não dá folga.

Os efeitos de suas picadas duram menos, mas são tão doídos como choro que aperta meu peito e brota nas lágrimas de despedida aos amigos tão queridos e insubstituíveis que encerram essa crônica.  

*Valéria del Cueto é jornalista e fotógrafa. Crônica da série “Não sei onde enquadrar” do SEM FIM ... delcueto.wordpress.com

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quinta-feira, 6 de abril de 2023

Paraíso Imperdível

Paraíso imperdível

Texto e fotos de Valéria del Cueto

E lá se vai, mais uma vez, a frágil tranquilidade da Ponta do Arpoador. Depois do carnaval, o fim do verão e a passagem de transatlânticos tardios ficou uma brecha bem estreita antes do fim da quaresma e do feriado da Semana Santa.

Resumindo: quem avisa, amigo é. E o mar mandou seu recado para os próximos dias. Engoliu a faixa de areia do Arpoador, especialmente no cotovelo do paredão no encontro de Ipanema, ali pela altura da estátua do Tom Jobim. Só ficou parede e pedra.

Sabedora da densidade demográfica superpopulosa da próxima sexta, em pleno feriado, acomodei a agenda e antecipei a visita e a crônica da vez para o meio da semana. Pra que disputar espaço na areia com os visitantes, caso o sol resolva firmar no feriadão da semana santa?

É numa tarde ensolarada, cheia de surfistas disputando espaço nas ondas ainda altas e quase perfeitas por causa da ressaca que, como faço (há quantos anos não sei dizer) me conecto com o centro geodésico da América do Sul para celebrar, mais uma vez, mesmo que a distância, o aniversário da minha querida Cuiabá.

Sempre foi uma data festiva pra mim. Quando cheguei aí porque fazia questão de trabalhar no dia 8 de abril e seguir, como repórter, uma parte da programação. A outra, fazia eu mesmo. Comer Bolo de Arroz da dona Eulália, filar um peixe numa casa bem cuiabana...

Fiquei aqui pensando no dinamismo da metrópole que ocupa a margem do rio que dá nome a Capital de Mato Grosso. Em como tudo passa rápido e pouco fica gravado na memória de seus habitantes.

Por isso, escolhi o meu presente desse ano para os 304 anos do aniversário de Cuiabá no baú das lembranças. Tirei dele o registro de que há 10 carnavais, em 2013, antes do evento da Copa do Mundo no Brasil, a então Cidade Verde (outra recordação) era uma das estrelas no carnaval carioca. Foi em fevereiro de 20213 que a homenagem da comunidade da Mangueira embarcou no sonhado trem cuiabano a Estação Primeira e cruzou a pista do Sambódromo da Marquês de Sapucaí levando Cuiabá para o mundo até a Apoteose de Oscar Niemeyer.


Clique AQUI para acessar o álbum Mangueira carnaval 2013 no Flickr


Com o enredo do carnavalesco Cid Carvalho “Cuiabá, um Paraíso no Centro da América” a verde e rosa levou o disputado prêmio Estandarte de Ouro de Melhor Escola de Samba e mais: Porta-bandeira (Marcella Alves), Revelação (com Matheus Olivério, então 3 mestre-sala e, hoje, o titular do casal que conduz o pavilhão da Estação Primeira) e da Ala da Baianas...

A escola, depois da paradona da bateria no ano anterior, literalmente dobrou a aposta e levou duas baterias para a Sapucaí, feito inédito nos desfiles, mais uma ousadia de seu presidente, Ivo Meirelles.

Décimos preciosos foram perdidos, o que prejudicou a posição final na disputa oficial, justamente no último carro, o da Copa do Mundo, inspirado em obras do artista plástico João Sebastião. Ele também assinou as camisas de diretores, coordenadores e apoios da escola.

Aconteceu um causo beeeem cuiabano na perda da pontuação que deixou à Mangueira o oitavo lugar em 2013. É que uma borboleta, parte da última alegoria controlada por fios, se rebelou e, diante da festa ma-ra-vi-lho-sa que via embaixo de suas asas inquietas, resolveu não sair da pista! Para tanto se agarrou na torre de transmissão de imagens da Tv. Justamente em frente ao último módulo de julgadores...

Dez anos depois essas são lembranças de uma Cuiabá que ainda espera a chegada do trem que saiu da Estação Primeira. João partiu e a cidade não parou. Nem ela, nem o estado hoje dividido que não se lembra ou reconhece, por exemplo, seus filhos, os do Mato Grosso uno.

É que, parece, a praia da cultura e do refinamento, assim como a minha aqui no Arpoador, ficou pequena e está ocupada por quem desconhece séculos de histórias. Como as dos que fizeram dessa terra o Paraíso no Centro da América.

 *Valéria del Cueto é jornalista e fotógrafa. Texto strike das séries “Parador Cuyabano”, “Arpoador” e “É carnaval”, do SEM FIM... delcueto.wordpress.com




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sábado, 25 de março de 2023

Mangueira carnaval 2023 Desfile das Campeãs


Mangueira carnaval 2023 Desfile das Campeãs, 25 de fevereiro

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Mangueira carnaval 2023 Desfile das Campeãs

A Mangueira foi a segunda escola a se apresentar no Desfile das Campeãs, na noite de 25 de fevereiro de 2023.

Para fechar o material do ensaio fotográfico tive que mergulhar na concentração da bateria dos mestres Rodrigo Explosão e Taranta Neto, o que fez que fossem poucas as imagens da Grande Rio de Zeca Pagodinho, que abriu a noite das Campeãs.

Meu objetivo era começar pelo caminhão da bateria. Senti falta dele nas fotos do domingo do desfile oficial e queria reparar a ausência. Para isso, precisei antecipar a chegada a armação, do lado do Edifício Balança. Caí dentro dos detalhes da preparação do grid dos instrumentos e do processo de vestir as fantasias dos ritmistas.

Este é o resultado do trabalho! Sobre a passagem da verde e rosa pela Sapucaí desenrolo alguns comentários abaixo. Bom desfile das Campeãs!

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Esquenta baiano

Lembra que a Bateria da Mangueira gabaritou no julgamento garantindo nota 10 de todos os jurados do quesito bateria da Liesa? Pois é. Imagina a moral dos Meninos da Mangueira quando entraram no Setor 1 da Sapucaí. Fotografei a armação na concentração e, mais uma vez, pude registrar em vídeo a emoção indescritível do esquenta dos Mestres Rodrigo Explosão e Taranta Neto. Do Setor 1 ao setor 3 e o retorno para o Recuo Jamelão.

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Na Pista

Do esquenta parti para o segundo módulo de julgamento, a comissão de frente e o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Matheus Olivério e Cintya Santos, só bordando o que havia feito na apresentação oficial do enredo "As Áfricas que a Bahia canta", dos carnavalescos Guilherme Estevão e Annik Salmon.

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Torre

Meu segundo objetivo era detalhar o Abre Alas e o Carro Embaixada Africana da torre de transmissão. No desfile de domingo havia priorizado o segundo recuo da bateria. Antes deles passarem, tentei fazer vídeo da apresentação do casal no último módulo de julgadores, sem muito sucesso...

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Comunidade

Depois das passagem do Carro Embaixada Africana e a imagem com a Apoteose ao fundo, desci, dei a volta pela dispersão e priorizei o registro das fantasias, andando no sentido contrário da maré de componentes verde e rosa em direção aos ritmistas que se posicionaram no segundo recuo.

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Demorei um pouco percorrendo os setores da escola e encontrei a Bateria já na pista, chegando para cumprimentar os jurados e fazer sua apresentação no último módulo de julgamento. Gosto muito desse momento do carnaval. Ali, tudo é festa, muita festa...

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A frente da Bateria, sua rainha Evelyn Bastos, ganhadora do Estandarte de Ouro de Destaque do Público, mostrava ao público os justos atributos que motivaram a premiação.

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Apoteose, templo do carnaval carioca

Depois da passagem pelo módulo o sentimento é de "é hoje só". Então, os últimos setores da pista do Sambódromo e a entrada na dispersão aos pés da Apoteose, sempre estão cheios de entusiasmo e emoção. São esses sentimentos que busco retratar há vários anos entre os ritmistas da Bateria da Mangueira!

Os agradecimentos aos mestres Rodrigo Explosão e Taranta Neto, diretores, ritmistas, componentes da Estação Primeira de Mangueira, à presidente Guanayra Firmino e sua equipe que tão bem me receberam para a realização do próximo capítulo desse trabalho verde e rosa. (Mas isso é outra história).

Muito obrigado a Liesa, Rio Carnaval, Riotur, Diário de Cuiabá e demais parceiros!

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sábado, 4 de fevereiro de 2023

Mangueira 2023 ensaio técnico na Sapucaí


Pés no chão, corpos pintados e Oyá por nós...

Texto, fotos e vídeos de Valéria del Cueto

Cheguei pegando leve na concentração da Mangueira, no ensaio técnico da Sapucaí, no domingo, 29 de janeiro de 2023. Afinal, por motivos alheios a minha vontade não frequentei como gostaria os ensaios de quadra e rua da escola de samba carioca.

Parece desculpa, mas não é. Até a ausência pode ser um trunfo na intenção capturar as emoções de uma passagem com a verde e rosa no Sambódromo. Por que? Pelo fato de gerar um novo olhar, em que tudo é surpresa.


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Imagina quando a surpresa é boa... Sim, é quase um spoiler. De peito aberto e pintado com marcas africanas. Caras também. Pés no chão.    

Depois do contato imediato de primeiro grau com os Mestres Taranta Neto e Rodrigo Explosão, que abriram o acesso à ala da Bateria da Mangueira, deu tempo de fotografar o grid dos instrumentos que iam sendo alinhados no chão seguindo o mapa colorido. Os diretores circulavam entre os instrumentos enquanto colocavam etiquetas indicando o respectivo ritmista e afinavam as peças.

Clique na foto ou AQUI para acessar o álbum do flickr.com/delcuetoPor favor, MARQUEM as fotos postadas do acervo carnavalerio.com no instagram: @valériadelcueto

Uma rápida ida até a grade, a chance de reencontrar vários amigos e a cavada daquele lugar, um espaço  entre as meninas dos Xequerês.

Atrás das cuícas, lá fui eu entrando no setor 1, sem ideia do que ia acontecer. Gravando! Após aquela introdução sempre emocionante, começou um alarido, uma bateção de pés no chão. Pela coluna central foram passando bailarinos até frente da bateria e lá fizeram uma empolgante performance “timbaladista”.


Aqui, uma pausa para explicar que esse ano o enredo da Mangueira é “As Áfricas que a Bahia canta”. O que o título não explica fica para o texto do carnaval, em breve nesse veículo, porque lá vem Evelyn Bastos, a rainha, pelo mesmo corredor.

Mangueira 130211 774 carro bola topo e borboleta

Fui até o primeiro recuo com a bateria. Das duas primeiras cabines de julgamento registrei a comissão de frente e o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Matheus Olivério, com o nome de seu filho recém-nascido DOM na cabeça, e Cintya Santos, que chegou para formar o Casal Furacão. Gostei tanto que voei para a torre para fazer imagens “aéreas”.



Desci novamente para a pista pelo segundo recuo da bateria. Foi lá que me embolei no movimento de entrada e arrumação dos ritmistas. O “meia-volta, segue-a-fila” desarrumou a simetria dos desenhos corporais, num desencontro descombinado em movimento.

Me perdi no contraste corpo/pintura e na (falta de) luz no espaço. Apesar dos contornos duros, a iluminação não explodia no contra da imagem, não brigava com os objetos. Tudo era corpo, desenho e movimento.


Claro que registrei com muito carinho o povo do samba e seus segmentos principais. Perdi alguma coisa? Perdi e doeu. A passagem de Renan e Débora, o segundo casal verde rosa. Demorei mais que o normal na bagunça organizada dos ritmos dos instrumentos da bateria.

Quando a rainha ocupou o espaço entre a última ala e os ritmistas que saíam do recuo, passou pelas lentes representantes de um dos ramos da frondosa árvore mangueirense, o da família Firmino: Guanayra, presidente da Mangueira, Dona Gilda e a nova geração que vem chegando.


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Do terceiro módulo de julgamento para frente a luz, novamente, mudou. Muito forte apenas de um lado da Sapucaí. Problema? Não. Outras possibilidades de recursos “naturais”. Claro/escuro. Até a chegada na dispersão de um dos mais animados ensaios técnicos que já participei na Sapucaí em todos esses anos. Não que outros não tenham sido bons. Muitos foram. Mas esse, me pegou pela beleza do despojamento, dos pés descalços da bateria e o que mais admiro e procuro nas agremiações: a força harmoniosa e a voz robusta e uníssona do povo do samba do morro da Mangueira.  

PS: Em 2013 o enredo da verde rosa foi “Cuiabá, Paraíso no Centro da América”. A Mangueira ganhou os Estandartes de Ouro de Melhor Escola, Porta-Bandeira e Revelação.  


*Valéria del Cueto é jornalista e fotógrafa. Texto da série “É carnaval” do SEM FIM... delcueto.wordpress.com

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