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Imperatriz Leopoldinense carnaval 2025 desfile 250302
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A volta de Laíla à sua comunidade: Beija-flor campeã. |
Texto e fotos
Valéria del Cueto
Os apelos da comunidade nilopolitana
foram atendidos e o campeonato, que não vinha desde 2018, é da Beija-flor.
Ela chega a seu 15º título no Grupo
Especial das Escolas de Samba do Rio de Janeiro no carnaval 2025 com a primeira
vitória do carnavalesco João Vitor Araújo, autor do enredo “Laíla de Todos os Santos,
Laíla de Todos os Sambas”.
A temporada da folia carioca foi um
sucesso. Segundo o governo mais de 6 bilhões de reais foram injetados na
economia estadual. A taxa de ocupação dos hotéis do Rio de Janeiro foi de 98%.
A apuração na quarta-feira de cinzas foi
marcada pelo esquecimento de uma jurada do quesito samba-enredo que não lançou todas
as notas do terceiro dia na planilha. Seguindo o regulamento todas as
agremiações levaram a nota máxima.
A liderança nas notas da Beija-flor se
consolidou quando a Grande Rio, segunda colocada, perdeu um único décimo num dos
quesitos mais fortes da escola de Duque de Caxias: a bateria.
Com várias alterações no desfile, que
esse ano teve um dia a mais, o público presente na Sapucaí se dividiu entra as
apresentações na pista, o agitado movimento nos camarotes com suas atrações
paralelas e o fim de noite ao som de rodas de samba na Praça da Apoteose.
Na pista a utilização, ainda em evolução,
da luz cenográfica precisa de ajustes. As agremiações usaram e abusaram dos
recursos tecnológicos.
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Comissão da Mocidade sem tripé: Estandarte de Ouro |
A apresentação de apenas 4 escolas por
noite não agradou a todos. Quando a festa está engrenando, termina. A análise minuciosa
das justificativas das notas permitirá avaliar a influência da nova sistemática
de fechamento dos envelopes a cada dia, e não no final dos desfiles, no
resultado.
A divulgação das justificativas dos
julgadores ainda na quinta-feira, antes do sábado das campeãs, deu um molho a
mais nas apaixonadas análises sobre o resultado que definiu o rebaixamento da Unidos de Padre Miguel novamente para a Série Ouro.
A Acadêmicos de Niterói com o enredo “Vixe
Maria”, sobre festas juninas foi a campeã do grupo de acesso e desfilará na
elite das escolas de samba em 2026.
ORDEM DO DESFILE DAS CAMPEÃS – Mangueira,
Portela, Viradouro, Imperatriz, Grande Rio e Beija-flor.
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Favela presente! É a Mangueira |
Matriarca do Samba, a Mangueira, volta
às Campeãs no Dia da Mulher, 8 de março, e abre o desfile cantando o povo banto.
Mostra como sua cultura está presente no cotidiano brasileiro e enraizada no
jeito carioca.
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“Dia mais feliz da minha vida” diz Milton Nascimento |
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Exuberância plástica na Viradouro |
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A Imperatriz africana de Leandro Vieira |
A Imperatriz Leopoldinense levou o
estandarte de Ouro de Melhor Escola do Grupo Especial, melhor enredo e bateria,
comandada por Mestre Lolo. Mas, para o júri da Liesa, teve falhas nos quesitos
samba-enredo e fantasia, uma das expertises do carnavalesco Leandro Vieira.
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Lá vem a cobra na ala da Grande Rio |
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Neguinho prometeu e cumpriu: volta à Sapucaí para comemorar o título |
O desfile das Campeãs do RJ será
transmitido no sábado, na TV Globo e Globoplay no streaming a partir das 22h,
horário de Brasília.
*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de
carnaval. Da série “É carnaval”, do
SEM FIM... delcueto.wordpress.com
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Da Imperatriz Leopoldinense nesse carnaval de 2023 registrei, pela ordem de apresentação: o desfile na segunda noite do Especial, o das Campeãs após a vitória e o ensaio técnico de janeiro em fotos e vídeos
Foi um logo caminho até o título depois da queda para a Série Ouro, o campeonato por lá, o retorno ao Especial e a décima colocação nessa primeira disputa no grupo de elite no carnaval de 2023 de novo. Aí, chegou o carnavalesco Leandro Vieira, que já havia ajudado a Imperatriz a a ganhar o título na série ouro...
A escola de samba que representa as comunidades de Ramos e do Complexo do Alemão desfilou no dia 20 de fevereiro de 2023, no Grupo Especial do carnaval do Rio de Janeiro, no Sambódromo Passarela Professor Darcy Ribeiro, na Marquês de Sapucaí.
A Imperatriz foi a quarta agremiação a se apresentar, depois da Vila Isabel e antes da Beija-Flor, com o enredo "O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida", do carnavalesco Leandro Vieira.
Fiz os registros do desfile da Imperatriz Leopoldinense da torre de transmissão quase em frente ao último módulo de julgadores.
A proposta era ver o conjunto alegórico criado pelo artista de uma perspectiva mais ampla, poderia dizer. Mas a real é que estava muito cansada da epopeia da Mangueira na véspera e me poupando pra chegar inteira ao final da maratona da segunda noite de desfiles. Ainda faltavam a Beija-Flor e a Viradouro. Dei a maior sorte porque todas elas voltaram no desfile das Campeãs. Aliás, as 4 últimas. A Vila Isabel também...
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Clique na foto ou AQUI para acessar o material |
Nesse ensaio também aproveito para mostrar o trabalho valioso dos maqueiros da pista. Já contei como fui resgatada num desfile. O da Mocidade Independente de Padre Miguel, em 2009 (link AQUI). Esse ano foram eles que me abasteceram de água no meio da correria no sobe e desce da concentração a dispersão. São heróis anônimos da Sapucaí. Fica meu agradecimento a eles, extensivo aos trabalhadores do Sambódromo.
A Imperatriz Leopoldinense voltou a ganhar o título depois de 22 anos. Foi a última escola de samba a desfilar, apresentada por sua presidente Cátia Drumond no Desfile das Campeãs, dia 25 de fevereiro, sábado. Essa é a capa do Diário de Cuiabá, com texto e fotos exclusivas, produção dos dois dias de Desfile.
Dessa vez , no desfile das Campeãs, o importante foi explorar o chão da escola. Comecei no primeiro módulo de julgadores. Peguei a Comissão de Frente e o casal de mestre-sala e porta-bandeira Rafaela Theodoro e Phelipe Lemos em dois módulos. E fui bordando pelo corpo da escola. Cruzei com Leandro Vieira no meio da ala das baianas, que nem pinto no lixo, agradecendo as "meninas". Passei por composições nos carros alegóricos, componentes e, claro, os valorosos empurradores de carros.
E voltei pra torre de transmissão... Procurava a luz do nascer do dia para emoldurar os últimos carros da Imperatriz e criar o contraste entre esse final e o do desfile de segunda.
Fui na certa, a tempo de pegar a mordida da queixada com dentes de ouro na estrutura da Apoteose. Olha no que deu...
(C)2023 Valeria del Cueto, all rights reserved. Material exclusivo do acervo carnevalerio.com
Foi quando resolvi inserir a playlist dos vídeos da Imperatriz que atentei para as fotos do ensaio técnico, que ainda não haviam sido publicadas. Incluí o álbum do reconhecimento da pista da Marquês de Sapucaí e os preparativos do dia 22 de janeiro de 2023. Repare que o ensaio já começa com Leandro Vieira, o carnavalesco, e seu chapéu de pirata da sorte. Na sequência os vídeos do canal do youtube.
Ensaio fotográfico e vídeos publicados no Canal @delCueto, no Youtube
Os vídeos estão no LINK
(C)2023 Valéria del Cueto, all rights reserved
@delcueto para CarnevaleRio.com
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Texto, vídeos e fotos de Valéria del Cueto
E teve gente que reclamou do enredo da Imperatriz Leopoldinense, criticando os feitos do lendário cangaceiro Lampião. “Homenagear um estuprador, um bandoleiro?”, questionavam os rigorosos críticos politicamente corretos de plantão.
Carnaval é, e sempre será, porque se alimenta da contradição, uma festa que subverte a ordem. Lampião faz parte desse imaginário popular. Bandido para uns, herói para muitos que acompanharam as aventuras de seu bando pela caatinga nordestina.
Foram 22 anos de espera, o rebaixamento de 2019, o campeonato no acesso em 2020 e 10a colocação em 2022 no Grupo Especial. A Imperatriz Leopoldinense correu trecho até conseguir mais uma conquista. Um caminho tão longo quanto o título do enredo do carnavalesco Leandro Vieira: “O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida”.
Nas comemorações, vindos dos lados de lá, os dois nomes mais citados (depois do cangaceiro)? O do ex-presidente Luizinho Drumond, patrono da escola, e o da lendária porta-bandeira Maria Helena. Entre os do lado de cá, a mais lembrada foi a comunidade do Complexo do Alemão que abraçou o projeto do carnavalesco e da presidente Cátia Drumond.
Agora é festa e, depois, pensar no futuro da festa. Começando pela Marquês de Sapucaí. Reformada para o carnaval de abril de 2022, vários reparos são necessários, como o da água que escorria no segundo módulo de julgamento na Série Ouro. O fechamento das saídas de emergência da pista prejudica, por exemplo, a eficiência e agilidade da retirada de desfilantes acidentados pelos maqueiros. Melhor parar por aqui porque a lista é grande e nem chegamos nos super camarotes que estão substituindo as frisas.
Na estrutura dos desfiles, a altura desproporcional dos tripés, palcos das apresentações das comissões de frente, precisa ser revista. Apresentar a escola é uma coisa, esconder o pavilhão e a dança dos casais que vem na sequência outra bem diferente. Essa ordem dos fatores não corresponde ao melhor produto. O símbolo máximo da escola e o bailado do mestre-sala e da porta-bandeira têm precedência sobre qualquer outro quesito na apresentação da agremiação. Hora de acabar com a megalomania e ter mais humildade para pedir passagem...
A noite das Campeãs começa com Zeca Pagodinho lá no quintal, em Xerém, Duque de Caxias. Na Grande Rio a festa é animada, super colorida e faz um pedido irresistível para quem não quer que o carnaval acabe: “levante o copo para o povo brasileiro...”
A pista fica com a Mangueira, na levada da Timbalada e outros ritmos, com o enredo “As Áfricas que a Bahia canta”. A nação verde e rosa faz a conexão entre o samba baiano e “o Ilê de tia Fé, axé Mangueira”. O destaque é a força de seu chão e a pegada da bateria 4.0 “Tem que respeitar Meu Tamborim”, mais uma vez gabaritando.
A Beija-Flor, terceira a se apresentar, inovou em seu desfile utilizando a nova iluminação cenográfica da pista. Perdeu décimos preciosos nos quesitos alegoria e adereço, além de enredo com a proposta de “reposição de marca” dos símbolos brasileiros. Destaques para os ícones da comunidade nilopolitana: Neguinho da Beija-flor, o samba, a bateria e o casal Selminha e Claudinho.
A Vila Isabel de Paulo Barros pecou em quesitos plásticos. Mas tem magia para encantar os olhos curiosos que não perdem por esperar as performances dos monges Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas que se transformam em mestre-sala e porta-bandeira em frente ao público da Sapucaí.
A comunidade de Niterói é a penúltima a se apresentar. A Viradouro, com a incrível história de Rosa Maria Egipcíaca, ficou a um décimo da campeã. Mestre Ciça (uma raridade) não alcançou a nota máxima de bateria e, certamente, vem pra pista incorporado em seu personagem no enredo, um representante da Santa Inquisição para mostrar sua expertise.
A Sapucaí será tomada pelo bando de Lampião no final da noite. É a comemoração de uma conquista durante muito tempo aguardada e que vem nas mãos de um filho querido. Leandro Vieira retorna à escola, a que ajudou a subir para o Grupo Especial há 2 carnavais, e se joga nos braços da comunidade invertendo, mais uma vez, a (des)ordem do imaginário popular. Deu no que deu. Lampião é o dono do pedaço e, quem sabe, pode até convidar Deus e o Diabo pra festança. Afinal, graças a eles, deixou registrado no carnaval carioca mais um capítulo de sua história de cordel...
O desfile das Campeãs do RJ será transmitido no sábado, no Multishow, Globopay e G1 a partir das 21:15h, horário de Brasília.
*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Da série “É carnaval”, do SEM FIM... delcueto.wordpress.com