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quarta-feira, 11 de março de 2020

Õ louco...

Ô louco...

Texto e foto de Valéria del Cueto
Eis-me aqui. Viajando no raio da luz da lua que invade sua cela, querida cronista, voluntariamente encarcerada do outro lado do túnel. Trago notícias quase apocalípticas desse mundo que você, sabiamente, abandonou.

Não pense que o fato de seu correspondente ser um extraterrestre equivocado sem gás para abandonar esse planeta doido ainda causa algum espanto nos dias de hoje. Já não sirvo como fantasia delirante para garantir sua vaga de reclusa. Afinal, o que são as aventuras, pensamentos e impressões de Pluct Plact na fila do pão?

Apenas um delírio saudável, ou uma fuga amigável e inocente dessa realidade fantástica que se amplia no início do ano da graça de 2020 aqui na Terra. Nada significo diante dos fatos que sacodem e chacoalham o cotidiano pós-carnavalesco. E alerto: esse, definitivamente, não é o seu mundo.
Aqui, escolas, repartições e afins não funcionam em vários lugares do... planeta! Eventos mundiais são cancelados, com sorte adiados. As viagens são riscos mortais quase palpáveis. Sinais dos tempos de Coronavírus.

Ainda vivíamos a crise dos reservatórios de água no entorno da Baia de Guanabara contaminados. Ela afetava a vida dos habitantes da região metropolitana do Rio de Janeiro, depois da invasão do óleo em milhares de quilômetros das praias do litoral brasileiro, no fim de 2019, início de 2020.

Essa infestação mineral, até hoje sem responsáveis ou culpados, já havia causado um baque na indústria turística brasileira. A salvação da lavoura foi a depreciação da moeda local, o real. Amenizou os efeitos da poluição e, sim, o Rio pululava de turistas quando a água, aquele elemento essencial inodoro e transparente, se transformou num caldo de lama fedorento jorrando pelas torneiras cariocas.

Podia piorar? Claro que sim. E é aí que entra o novo vírus, um produto da China que já se espalhou por todos os continentes, engessando a economia e paralisando as atividades sem que nenhuma ação de contenção se tornasse eficaz contra o tsunami viral.

O que se sabe sobre ele? Tudo e nada. Sua expansão poderia ser narrada em vários filmes, ou melhor, numa série de muitas temporadas do que até um tempo atrás por aqui seria chamado de “ficção científica”.

Teve navio isolado no Japão e em São Francisco, nos EUA. Tem hospitais sendo construídos em tempo recorde na China. Aviões transportando o “maladeto” e isolando regiões inteiras na Itália. E a coisa só cresce. Agora, além de sua mutabilidade impressionante, também se desconfia que o fato de já ter sido infectado não exclui a possibilidade de uma nova contaminação. A nota fora do tom foram duas brasileiras que, fazendo balbúrdia, conseguiram sequenciar o genoma do COVID-19, nome oficial da praga virulenta.

No seu tempo se falava pelos cotovelos lembra, querida? Pois agora se tosse e espirra por ali também. Recomendações médicas. Além de lavar as mãos e entregar para Deus, se Ele tiver tempo de ouvir enquanto tantos pedem seu auxílio. Já tem pastor vendendo bênção para impedir que o Corona se achegue.

Você, que sempre disse para desconfiarmos dos chineses “por que eles são muitos e já podem voar”, estava coberta de razão. No momento, a indústria que “suga” nossos produtos in natura e cospe peças essenciais para nossa pós produção colonial está em colapso e, com ela, vamos todos ladeira abaixo.
Amiga, sabedor da dinâmica dos acontecimentos, reservei um espaço para uma atualização. Aí vai ela: Enquanto as bolsas do mundo sofrem um sacode e usam   do gatilho do circuit breaker,
paralisando suas atividades na abertura da semana, o presidente do Brasil pinta uma obra de Romero Brito que retrata sua Michele. Em Miami. Isso depois de ter visto, a tag #BolsonaroCorno pululando nas redes sociais outro dia.

Se o mundo não é para amadores, o Brasil é um caso mais grave. Não é nem para atletas de alta performance e excelente rendimento. Sabe o Ronaldinho Gaúcho? Está preso no Paraguay por uso de documento falso...

Volto na próxima lua cheia, cronista. Fica bem e não tente continuar essa história sem fim. Aguarde os próximos capítulos aqui de fora. Em sua “loucura”, nada que você venha a imaginar será capaz de superar a realidade vigente.



*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Da série “Fábulas Fabulosas”, do SEM   FIM…  delcueto.wordpress.com

Studio na Colab55

sexta-feira, 8 de março de 2019

Oxalá acima de tudo, Mangueira acima de todas!



Oxalá acima de tudo, Mangueira acima de todas! 

Os filhos fiéis comemoram: a Nação Verde e Rosa é campeã.
Texto e fotos de Valéria del Cueto

Que carnaval foi esse! O desfile das escolas de samba do grupo especial, no sambódromo carioca, na Marquês de Sapucaí, é um resumo desse caldeirão chamado Brasil. Enquanto o país patina na crise e a falta de recursos é geral, lá o produto mais distribuído foi dinheiro.

De corruptos, vendidos e ladrões. Na São Clemente, Paraíso do Tuiuti e Imperatriz. Além de cédulas também voaram pelo espaço aéreo da Passarela do Samba, o Padim Padre Cícero, na União da Ilha, e os emojis na Grande Rio. Nada que fizesse subir, aos céus do sábado das campeãs, nenhuma das citadas.
              Na montagem, enquanto a Fenix carrega no bico o símbolo da vice-campeã Viradouro, Padre Cícero e emogis passeiam pelo espaço aéreo do setor 1.

Sobe a Estácio de Sá. Junto com o Império Serrano, a Imperatriz foi rebaixada. A escola mais injustiçada, novamente, foi a São Clemente. Seu desfile delicioso deu o recado reeditando do enredo “O Samba, sambou”. “Luzes câmeras e som, mil artistas na Sapucaí...”

 
Na São Clemente, recado direto para o prefeito Crivella.

Esse ano, a TV Brasil não transmitirá o desfile das campeãs. E é melhor assim. Seria difícil não enquadrar os protestos que, certamente, aparecerão depois da performance presidencial em suas postagens carnavalescas. O que por um lado pode ser ruim, por outro, garante que as redes sociais vão bombar na noite de sábado, o desfile começa às 21:15h.

Quem abre a festa é a Mocidade Independente de Padre Miguel. A escola cai dentro do tema proposto "Eu sou o Tempo. Tempo é Vida”. No abre alas com sua mítica estrela, Elza Soares, será festejada no enredo de 2020. O futuro já começou em Padre Miguel.


A Estrela da Mocidade aponta para o futuro: Elza Soares vai brilhar em 2020

A seguir vem o quinto colocado, Salgueiro, com “Xangô”. As dificuldades, capitaneadas pela disputa à presidência da escola, se refletiram na apresentação. Embalado por um ótimo samba, o casal de porta-bandeira e mestre sala, Marcella Alves e Sidcley, retornou ao posto, depois de afastado pela antiga diretoria.


Marcella Alves, Sidcley e o pavilhão salgueirense.


Salgueiro canta Xangô, composição de carro.


O destaque do tripé em que vinha Djalma Sabiá, último remanescente do grupo de fundadores e presidente de honra do Salgueiro, passou mal e desapareceu no meio de plumas e adereços. Foi retirado da pista pelos bombeiros, logo depois da torre de TV.

A Portela trovejou, mas não relampejou cantando Clara Nunes. A azul e branco perdeu pontos em alegorias e adereços, bateria, comissão de frente e evolução. A ala desenhada por Jean PaulGaultier, que não pode comparecer, contou com personalidades francesas e foi inspirada em marinheiros bleu, blanc, rouge.


Ala da Portela, efeito e movimento na pista

Já a Vila Isabel de Martinho, num luxo só para cantar as belezas da Petrópolis Imperial, terceira colocada, perdeu décimos em quesitos em que sempre foi forte: enredo, bateria e samba.


Portões de Petrópolis, cenário imperial brasileiro


Carro alegórico da Vila, tecnologia de Parintins


Destaque da Vila

O que não foi bom para a escola do bairro de Noel ano passado, caiu como uma luva na Viradouro. A letra do samba já cantava “O brilho no olhar, voltou...” Vinda do Acesso, a representante de Niterói deu uma incrível arrancada com a chegada de Paulo Barros, alcançando o vice-campeonato com “ViraViradouro”.


Componentes realizados: do acesso ao vice-campeonato da escola de Niterói.

O samba é capaz de coisas incríveis. O governador Wilson Witzel, não estava na pista no desfile do Paraíso do Tuiuti, quinta escola a desfilar na segunda feira, falando do bode eleito vereador. Mas aquele que, um dia, foi fotografado comemorando com correligionários que rasgaram a placa de Marielle Franco, não fez forfait na hora de beijar o pavilhão verde e rosa.


O governador do Rio de Janeiro beija(?) a bandeira da Mangueira, a escola que trouxe Marielle Franco no enredo.

A passagem da Mangueira foi avassaladora, com o enredo “Histórias pra ninar gente grande”, do carnavalesco Leandro Vieira (Marielle é citada no samba), falando da história que a história não conta. Incluindo a dos culpados pelo assassinato da vereadora, há praticamente um ano.


Os filhos fiéis comemoram: a Nação Verde e Rosa é campeã.

Não foi uma conquista fácil. A escolha do enredo, a disputa apertada do samba, o trabalho heroico da direção ao unir a comunidade enquanto a agremiação era achincalhada, com poder municipal a responsabilizando pela perda de patrocínios. E a comunidade lá, na quadra, na roda. Cantando nos ensaios como se não houvesse amanhã e driblando os obstáculos. No barracão, a falta de recursos. Leandro Vieira e sua equipe se virando. Foi um processo complicado. E o povo lá!


Squel Jorgea, Matheus Olivério e o pavilhão verde e rosa.

Ao pisar na Sapucaí a verde e rosa vai cheia de moral, cantando de peito aberto pelo direito de ser e dizer. Livre. Da ignorância, do preconceito, da tentativa vã de calar a voz do povo, do samba. De transformar nossa festa na mais reles pornografia.


Comemorando 60 anos, a bateria da Mangueira com mestre Wesley gabaritou. 10 em todos os módulos.
A Mangueira é história e faz história no palco que lhe cabe. A passarela do povo. Criada há 35 anos por Oscar, Darcy e Brizola. Palco plural de cultura popular, resistência e, sim, onde a voz do samba se faz ouvida. Do nosso chão, para mundo inteiro.


Evelyn Bastos, a Rainha de Bateria, vibra.

*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Da série “É carnaval”, do SEM   FIM...  delcueto.wordpress.com
Ordem dos desfiles:
Mocidade Independente
Salgueiro
Portela
Vila Isabel
Viradouro
Mangueira

Clique AQUI para acessar o ensaio fotográfico e os vídeos da pagina Na luta é que a gente se encontra,  Mangueira Campeã

  
Diagramação Luiz Márcio – Gênio a quem agradeço, junto com a direção do Diário de Cuiabá!

Studio na Colab55

terça-feira, 8 de maio de 2018

Teu cenário é uma beleza!


Teu cenário é uma beleza! 

Mangueira. Passado, presente e futuro. Os filhos fiéis celebram os 90 anos da verde e rosa.

Texto e fotos de Valéria del Cueto
Não sou a única que está assim. Procurando palavras. Sem encontrar uma forma adequada para expressar seus sentimentos sobre a Estação Primeira, a de Mangueira.

Não sei se foi minha primeira estação, tão volátil e inconstante que sempre fui nos meus (grandes) amores. Uma coisa tenho certeza. O verde e o rosa sempre estiveram ali. Natural e simplesmente.

A vida que me levava largou minhas lentes por lá. Por felizes coincidências e amizades muito especiais um dia aportei no Palácio do Samba. E, na curva da entrada do palanque daquela bateria, fiz morada.

Mas daí a conseguir sintetizar essa sensação vai uma longa distância. Uma distância que, certamente, ultrapassará os seus atuais e tão comemorados 90 anos de existência.

Não fui a única a quem a inspiração faltou. Vi muitos mangueirenses pescando palavras e juntando lembranças para tentar descrevê-la ou traduzi-la.

Quer saber? Desisti enquanto era tempo e voltei as energias para captar em imagens o que marcou as celebrações do aniversário no sábado, 28 de abril de 2018.

Visto assim do alto

Céu claro e tempo aberto na noite da véspera, dia de missa rezada no alto do Corcovado. Vários monumentos cariocas, inclusive o Cristo Redentor, se vestiram com o verde e rosa da “maior escola de samba do planeta”, como anunciava Luizito, seu saudoso intérprete.

Alvorada lá no morro

Na manhã de sábado a alvorada começou às 8 da manhã e juntou a comunidade na quadra.  O hasteamento das bandeiras ao som de uma banda militar uniu as famílias fundadoras, diretoria, baluartes, velha guarda, crianças e jovens dos inúmeros projetos sociais da Mangueira. Passado, presente e futuro reunidos no café da manhã, depois da queima de fogos.



Hora de alimentar as energias e elevar o espírito trazendo bons fluidos com a lavagem da quadra e das escadarias do Palácio do Samba. Baianas paramentadas da escola, ao som de atabaques, abriram os caminhos e pediram benção aos orixás.

O descerramento de uma placa homenageando os fundadores ao lado da muda de uma mangueira que será plantada no espaço e a distribuição do calendário comemorativo dos 90 anos encerraram a manhã.


Festa na favela

A pausa durou pouco. Logo a quadra começou a encher para a feijoada de comemoração. Mangueirenses ilustres como Alcione, Beth Carvalho, Nelson Sargento e a Velha Guarda dividiram o palco com convidados. Ferrugem, Teresa Cristina e Roberta Sá passaram por lá.


 Batuque no porto

Não dava mais para se mexer no Palácio do Samba quando uma comitiva composta por representantes da diretoria, ritmistas e o segundo casal de mestre sala e porta bandeira partiu para o Museu de Arte do Rio, o MAR, na Praça Mauá, região portuária carioca. Uma participação estava prevista para a abertura da Exposição “O Rio do Samba, resistência e reinvenção”.



Um manto verde e rosa ornamentava o teto projetado do edifício. Em frente, do outro lado da praça, na beira da Baia de Guanabara, as mesmas cores desenhavam a estrutura do Museu do Amanhã.

No retorno ao reduto mangueirense o presidente Chiquinho apresentava a equipe e anunciava as contratações para o carnaval 2019. Marquinho Art Samba, o novo intérprete, foi muito bem recebido pela comunidade.

O som dos seus tamborins

Cansou? Ainda não era hora de encerrar a festa. A feijoada deu o tempero, mas ainda faltava um toque mangueirense para firmar a celebração. Era a batida inconfundível do surdo um. A que marca o ritmo da primeira ala.



Mestre Wesley não se fez de rogado ao assumir, pela primera vez, o comando da bateria. Quando a cortina com o símbolo máximo da Mangueira que escondia o espaço e o palanque da bateria se abriu, o que se viu, ouviu e sentiu foi a essência verde e rosa, o coração pulsante do morro da Mangueira. Em sua mais completa tradição...

Se depender do alcance de suas batidas e das vozes apaixonadas de seus componentes, além desses 90, serão muitos, muitos anos de glória. Salve o povo da Mangueira que, por ela, tem um amor que nunca tem fim.

*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Da série “É Carnaval”, do SEM   FIM...delcueto.wordpress.com


Edição Gustavo Oliveira
Diagramação Luiz Márcio

Studio na Colab55

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mais um, de novo


Mais um, de novo

Texto e foto(s) de Valéria del Cueto

Como satisfazer meus leitores espalhados por tantos brasis diferentes? É o que me indago, dividida entre o sul, o mar e o centro oeste. Atolada em registros inéditos dos caminhos que andeio, louca para publicá-los, mas pressionada pelas exigências dos  editores e meu ritmo inconstante de produção.

Que não me proponho a cumprir a agenda factual em tempo real, eles, os editores Fred Marcovici, do Tribuna de Uruguaiana, e Lorenzo Falcão, do caderno Ilustrado do Diário de Cuiabá, já perceberam (exceção feita ao carnaval do Rio, um compromisso com meu papel de gestora carnavalesca).

Mas quando o tema é a geografia do assunto, é uma puxação de brasa, cada qual para seu rio, do peixe que publicarão.  Tudo da mesma bacia, desaguam no mesmo mar, mas diferentes em suas especificações e características pertinentes.

A Ponta do Leme não precisa de editor, nem  de campanha a favor dela. Está sempre aqui, é o farol, a estrela guia para os bons e maus momentos.  Então, por estar tão encruada em mim, exibida que é, vive saltando para meus escritos sem a menor cerimônia.

Mas voltemos aos editores, para fechar o ciclo das minhas obrigatoriedades jornalístico-literárias.

Falta minha “desobrigação editorial”.  O caboclo que me lançou nessa vida dividida, porém inspiradora, jogando a isca da liberdade total para escolher tema, local ou assunto. Ela, que fisgou a verve literária que nem eu sabia existir ser tão profícua no campo das crônicas e da fotografia. Falo do  Vila, para os não íntimos, o jornalista Marco Antônio Moreira, proprietário e mentor do Supersitegood.

Agora, mais recentemente, vejo o  Vila repetir do feito com o Dr. Gabriel Novis Neves, pescando mais um para o metier.  Cito o Novis Neves por que medicina nunca foi meu forte, apesar de ter em Gisela, minha irmã, um “espécime” competente e responsável. Foi isso que aguçou minha curiosidade para a sua participação no time de colunistas do Supersitegood.

Pois não é que descobri, nos escritos do médico cuiabano, uma nova forma de medicar? Outro dia, mandei o link dos artigos publicados por ele para Gisela. A danada escreve bem e acho que o material pode inspirá-la, já que ela anda fazendo umas entrevistas para o site da sociedade médica de sua especialidade. 

Bom mas isso já é outra história. O que tenho a acrescentar  é que acho que descobri um jeito de agradar a gaúchos, cariocas e pantaneiro-cuiabanos. Como? Meu espaço se esgotou! Aguardem a próxima expedição literária do Sem fim para saber... Até lá!

PS: Os artigos de Gabriel Novis Neves podem ser lidos no link: https://bar-do-bugre.blogspot.com/

Valéria del Cueto é jornalista, gestora de carnaval 

Este artigo faz parte de uma série do SEM FIM... cabe a você, leitor , escolher qual delas.

O Sem Fim está no twitter: http://twitter.com/delcueto


Os links dos jornais citados  são:

- Tribuna de Uruguaiana  http://tribunadeuruguaiana.blogspot.com

- Diário de Cuiabá http://www.diariodecuiaba.com.br

- Supersitegood http://supersitegood.com