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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Se é pra chorar que seja ela, a viola

Se é pra chorar que seja ela, a viola

João Ormond cai no forró no Festival de Viola de Piacatu
Texto,e fotos de Valéria del Cueto
com video bônus do canal delcueto

O ponteio da viola ressoa pelas montanhas que cercam a sede de um dos mais antigos distritos a leste da Zona da Mata mineira, num persistente resgate das raízes musicais brasileiras.

No cenário composto por um preservado casario do final do século XIX, o 16° Festival da Viola e Gastronomia de Piacatuba enche a bucólica Praça Santa Cruz de animados visitantes.

O projeto, produzido Maria Lúcia Braga e patrocinado pela Energisa e o governo de Minas Gerais, já virou tradição e marca registrada do charmoso distrito de Leopoldina, localizado a 25 quilômetros de Cataguases.

Os shows

As noites frias da última semana de julho foram aquecidas pelas etapas regional, nacional e performances de violeiros consagrados como Geraldo Azevedo, Chico Lobo, o mato-grossense João Ormond e Miltinho Ediberto.

As participações dos talentos locais, representados por Thalylis Carneiro e banda Carmim, de Cataguases, com a participação de Dudu Viana na abertura dessa edição, e Rodrigo d’Sá e os Serafins, de Leopoldina, convidando o gaitista Jefferson Gonçalves no encerramento, cumpriram mais uma proposta do projeto.

O intercâmbio entre diferentes vertentes e estilos musicais foi ancorado pela excelente estrutura de palco e som, quesitos essenciais para a valorização da sonoridade dos instrumentos.

O forró se destacou entre os diversos estilos. E foi por ele que o mato-grossense João Ormond trocou o dedilhado pantaneiro nessa edição. No roteiro, o material do CD “Tem Viola no Forró – 2”, o nono de sua carreira.

Esta foi sua terceira visita ao Festival. Na primeira, trouxe “Quariterê” que homenageia Tereza de Benguela. Em sua segunda participação foi a vez de “Viola Pantaneira”.

Baseado em Jundiaí desde 1999, hoje João transita por espaços diversos passeando por diferentes estilos musicais. “Tem um público que gosta do forró nos eventos de festivais como os de inverno, gastronômico, entre outros”, explica. “O som de viola mais tradicional a plateia acompanha em espaços como Sesc, aniversários de cidades.”

Diante dessas demandas Ormond se dedica a vários projetos. “Violas do Brasil” circula pelo Proac/SP. “Nele mostro a viola do cinturão caipira: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás. A ênfase é a viola pantaneira, assim como em “Violas Pantaneiras”, o novo trabalho com Paulo Simões que será lançado dia 02 de agosto em Boticatu e dia 04 no Sesc de Piracicaba, em São Paulo. Estão nas plataformas digitais”, avisa lembrando que lá também está disponível o EP “Pote d´Ouro”.

É também em parceria com o sul mato-grossense “Toca Raul by Violas”, explorando o universo da obra Raul Seixas. “Daqui, irei para Bauru. Vamos fazer no Sesc de lá”, contou.

E são é só, sua viola está presente no projeto Pantanais Instrumentais, um especial Instrumental Sesc Brasil que acabou de ser gravado e em breve será apresentado na TV Sesc. Foi a pedido do Sesc SP que realizou “No Forró do Alceu Valença”, uma homenagem a Alceu Valença e ao cd “Forró de todo os cantos”

Nesses dias de mergulho sonoro, (uma das peculiaridades de Piacatuba é o fato de somente uma rede de telefonia celular tem alcance por lá), entre uma música, uma boa prosa e as atividades como oficinas, palestras e exposições, o que dá a liga e garante a sustância é um desfile de boa gastronomia.

Comidinhas e bebidinhas nos cafés e bares introduzem as saborosas refeições dos restaurantes locais. Com os cardápios no folder do evento já é possível traçar o roteiro ideal para explorar as delícias.

É esta conjunção de fatores que faz com que, não apenas o público, mas também, os astros da festa, como João Ormond, não se façam de rogados a cada possibilidade de marcar presença no evento mineiro.

Que venha em breve a quarta visita do ilustre representante da cultura de Mato Grosso e sua viola pantaneira nas noites animadas de Piacatuba. A plateia agradece!
*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Da série “Parador Cuyabano”, do SEM   FIM...  delcueto.wordpress.com





Studio na Colab55

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

A maior lição da 40º Califórnia da Canção: menos vale mais!

A maior lição da 40º Califórnia da Canção: menos vale mais!

Texto e fotos de Valéria del Cueto

Num fim noite de domingo do mês de dezembro em 2017, três cidades gaúchas premiavam simultaneamente ganhadores de festivais de músicas nativistas: a XX Seara da Canção, em Carazinho, o XI Canto Sem Fronteira, em Bagé, e o mais antigo festival do Rio Grande do Sul, a 40º Califórnia da Canção Nativa, em Uruguaiana.

Escolhida entre as 20 concorrentes (selecionadas entre 571 inscritas), a canção de Silvio Genro, “Um homem, um cavalo e um cachorro”, vencedora da Linha Manifestação Rio-Grandense, levou o troféu Calhandra de Ouro disputado com os ganhadores das Linhas Livre, a milonga “Aprendendo a morrer”, de Mauro Ferreira e Luis Carlos Borges, e a Campeira, com a chamarra “Sobra de baile”, de Anomar Danubio Ferreira e Juliano Gomes.

Um homem, um cavalo e um cachorro, a campeã. Intérpretes pilchados Luiz Fernando Baldez e Ricardo Tubino. Silvio Genro: passeio completo
As mulheres, sempre número reduzido nos certames nativistas, se destacaram levando os prêmios de melhor intérprete, para Shana Muller defendendo a milonga “Amor em Trova de Lua”, de Gujo Teixeiras e Sérgio Rojas, e de melhor arranjo, da maestrina Dunia Elias, na linda toada “Tatuagens”, de Gilberto Carvalho e Lenin Nuñez.

Shana Muller, melhor intérprete, e Sérgio Rojas em "Amor em trova de lua"
Realizado em meio a crise econômica que afeta todos os setores locais, estaduais e do país, o evento literalmente quente e com preços salgados (250,210 e 150 reais as permanentes para os três dias), não conseguiu lotar, como nas primeiras edições, o Teatro Municipal Rosalinda Pandolfo. O que, por um lado, foi providencial, já que o sistema de ar condicionado da sala, não funcionou a contento.

Iluminação frenética - A plateia, composta em sua maioria por pessoas de mais idade, além do calor comum na região nessa época do ano, teve que suportar o uso excessivo de fumaça cenográfica e o cheiro característico do efeito, e especialmente no primeiro dia, da insuportável luz estroboscópica usada em demasia cegando os assistentes. Se a situação era ruim na plateia inferior imagine no mezanino onde o valor dos ingressos era mais em conta e a ausência de ventilação  concentrava a fumaceira.

Cenografia equivocada - Os recursos serviram para tentar camuflar o cenário precário composto por um gigantesco banner de fundo, com a imagem dos “tartarugas ninjas” pampeiros (definição dada por um seguidor de muitas Califórnias) do cartaz oficial, com marcas das dobras do plástico brilhante.

 Tartaruga Ninja Pampeira no cartaz da Califórnia da Canção
O cuidado com a ambientação cenográfica inexistiu. As cadeiras utilizadas pelos músicos, por exemplo, eram as do Centro Cultural. De plástico azul turquesa, combinavam apenas com a bermuda da mesma cor do assistente de palco inapropriadamente paramentado de “show de praia” para a ocasião. Ficou a cargo dos participantes, concorrentes e convidados, com suas pilchas e instrumentos, criarem o clima que remetia ao motivo da festa. E eles não se fizeram de rogados.

A sonorização - Talvez funcionasse a contento na mesa de som para o registro sonoro do espetáculo, mas estava precária dentro do teatro onde estavam os pagantes. Um detalhe: não apenas uma, mas duas vezes, as apresentações foram interrompidas por problemas técnicos. Nunca, antes, na história da Califórnia tal fato aconteceu.

Os shows - Nos dias que antecederam o início da Califórnia foram anunciadas substituições no “grid” dos shows. No lugar da Camerata Pampeana se apresentou Luis Carlos Borges. No de Ivan Lins, João Almeida Neto, que dividiria o palco com Mauro Moraes na abertura da 3º noite, foi remanejado para o encerramento. Quem ganhou foi o público. Se o nível da disputa foi bom, considerando o número de festivais nativistas existentes no estado, os shows foram melhores ainda!

Mano Lima encerrou a primeira noite, infelizmente com um público aquém do desejado, envolvendo a pequena plateia com seu espírito missioneiro. Na etapa seguinte, a dupla Mario Barbará e Chico Saratt, levantou pela primeira vez a plateia apresentando seu mais recente trabalho “Os Desgarrados”. Uruguaiana aplaudiu de pé! Enquanto se aguardava o resultado do júri foi a vez de João Almeida Neto passear pelos corredores do Teatro Municipal e por seu vasto repertório regional segurando a ansiedade do público ele fechou a 40º Califórnia da Canção com clássicos de Nelson Gonçalves.

A mais - Uma constatação elementar é o fato de que basta uma apresentação por noite. Com o início por volta das 22h, os shows de abertura – “Os Uruguaianenses Cantam sua Terra” (com enxerto excessivo de convidados), Luiz Carlos Borges e Mauro Moraes -, as eliminatórias/final, além dos espetáculos de encerramento, a maratona se estendia até as 2:30h, em plena madrugada. Cadê tempo para acompanhar as Tertúlias que aconteciam na praça em frente ao teatro? O tradicional e aguardado encontro musical funcionou.

Contrapartida - Esse extenso roteiro foi um dos motivos para inviabilizar a utilização, por parte das escolas, dos ingressos doados como contrapartida pelos benefícios da LIC - Lei de Incentivo de Cultura do RS. Distribuídos para unidades que mantém trabalhos “campeiros”, não foi providenciado transporte para o acesso dos alunos ao teatro no centro da cidade. Como retornar às suas casas num horário tardio, em que as linhas de ônibus não funcionam?

Excessos - A distribuição de comendas e a participação (e/ou ausência) de autoridades também provocou atrasos, especialmente com discursos de cunho político e repetitivos. Outro ponto que não passou desapercebido foi a proibição para o público de consumo de bebidas e alimentos no interior do teatro. Devido ao calor, a água foi liberada a partir do segundo dia. Mas a regra só valeu para o público...

Bebida e comida na plateia: proibida para o público, mas o prefeito Ronnie Mello manda ver...
Que venha a próxima - Sem a presença no palco na hora do anúncio dos resultados de ninguém mais além dos premiados, objetos e motivos da festa. O que se viu nessa edição foram caroneiros que não fazem parte contexto tirando uma casquinha e atrapalhando o registro final dos protagonistas do mais expressivo movimento musical criado para valorizar e representar o verdadeiro nativismo gaúcho.

Calhandra de Ouro, a foto oficial: eles e outros. Carona na fama
Studio na Colab55

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Caravana musical

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Caravana musical

Texto e foto de Valéria del Cueto
Entrar no Cine Pampa, em Uruguaiana, fronteira do Brasil com a Argentina, foi como voltar no tempo. No mesmo espaço, no início da década de 80, tive o prazer de conhecer o berço do movimento que geraria o de melhor a música nativista gaúcha produziu: a Califórnia da Canção Nativa do Rio Grande do Sul.
Novamente as raízes levavam ao agora Teatro Rosalina Pandolfo Lisboa. Era uma apresentação de música campeira, a “Caravana Chamameceira”, uma promoção do Arte Sesc que aportava no berço do nativismo com um show da família Fagundes, Elton Saldanha e Alejandro Brittes.
Dos gaúchos já conhecia um pouco de suas obras re-conhecidas por todos. Do acordeonista  argentino nunca ouvira falar.
Depois de passar pela portaria do teatro e até entrar na sala de espetáculo a impressão que o tempo parou. Destaque para a boa conservação do espaço, muito bem cuidado.
Foi só impressão e durou pouco. A sensação foi quebrada. No palco, junto aos microfones, duas cadeiras, dessas brancas de plástico, destoavam do clima. Substituíam antigos mochos em que violeiros sentavam-se e acordeonistas apoiavam os pés.
Um giroscópio alucinado começou a projetar nas paredes laterais espirais lançados de canhões de luz no fundo do palco. Cai na real, diminui a expectativa pensando que era melhor retornar ao vigésimo primeiro milênio e abrir a mente para o que viria.
O espetáculo dirigido e produzido por Magali de Rossi já percorreu 12 cidades brasileiras, 2 argentinas e fez uma excursão pela Itália, rodando por 9 cidades, entre elas, Veneza, Verona e Roma.
Quando o show começou mais um estranhamento. Elton Saldanha abriu com algo parecido com um iê-iê-iê (lembram disso?) e lascou em seguida uma batida tipo sertanejo universitário. Demorou mas engrenou. Ernesto Fagundes, tocando bumbo legüeiro, apresentou os parentes. Neto e o Bagre, seu pai. Começou a falação. Neto Fagundes é apresentador do programa Galpão Crioulo, e Elton Saldanha locutor. Várias vezes se referiram ao fato de que ali era o palco da Califórnia entre outros clichês. Ora, ali só tinha “cobra criada”...
Trocaria a prosa por mais uns dois bons números musicais. Principalmente se executados por quem quase nada falou e arrasou. Quando Alejadro Brittes abriu a gaita começou a melhor parte do espetáculo.
A magia foi quebrada quando cantaram em castelhano um chamamé lindíssimo composto em guarani. Se vale português e espanhol, por que não na língua nativa dos paraguaios?
Nem mesmo a iluminação de Fabrício Simões (que colocou os canhões de luz giroscópicas em linha na altura dos ombros dos artistas, torturando quem estava na plateia), conseguiu quebrar a força da gaita chamamecera que enfeitiçava a todos. Bastava fechar os olhos para sair da vulgaridade cênica sem conexão lógica com o espírito musical.
Depois de clássicos como “Km 11”, “Merceditas”, “Eu sou do Sul”, a noite foi encerrada com o emblemático “Canto Alegretense”. Podia ter mais...
Todo espaço para a maravilhosa música pampeira. Mais pureza e menos enfeite. Sem traduções e tentativas de explicar o que, por si só, já diz a que veio e até onde pode chegar. Viva o Chamamé, o Sapucay.
E aguarde a caravana musical...
Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Crônica da série “Fronteira Oeste do Sul” do Sem Fim...
E3- ILUSTRADO - SABADO 05-12-2015
Edição Enock Cavalcanti
Diagramação Nei Ferraz Melo

sábado, 25 de abril de 2015

Choro, melodiada alma carioca

Choro, melodia da alma carioca
Choro, melodia da alma carioca
Texto e foto de Valéria del Cueto
A alma carioca tem tradução musical. E não é o samba. O samba é o seu coração palpitante. A alma musical carioca é o Choro. Gênero musical urbano, popular e erudito, definitivamente incorporado ao “phisique-du-role” da Cidade Maravilhosa.
No ano das comemorações de 450 de seu nascimento, o  Rio de Janeiro ganha um presente há muito esperado. Sua Casa do Choro está inaugurada com tudo o que tem direito nesse megaferiado turbinado por aqui com o  Dia de São Jorge. 23 de abril também é o Dia Nacional do Choro em homenagem ao nascimento de seu maior representante, o genial Pixinguinha. Desde 2000 o projeto vem sendo desenvolvido pelo Instituto Casa do Choro, com a criação da Escola Portátil de Música, capitaneada por nomes como Luciana Rabello e Maurício Carrilho.
O choro tem linhagem e origem. Luciana, por exemplo, é irmã do violonista Raphael Rabello, bebeu na fonte de César Farias, pai de Paulinho da viola e um dos componentes do conjunto Época de Ouro. Esse é o grupo que abre a principal parte do “tudo que tem direito” citado acima. O VI Festival Nacional do Choro ocupará hoje e domingo a Praça Tiradentes, esquina da Rua da Carioca, onde está localizado o imóvel tombado e restaurado com apoio financeiro do  BNDES e patrocínio da Petrobrás.
E vem gente de todo lugar: o estado do Rio puxa a fila com representantes cariocas, de Niterói e Cordeiro;  o Distrito Federal, os estados do Rio Grande do Sul, Alagoas, Pernambuco, São Paulo e Goiás, assim como a Holanda, se apresentarão a partir das 11 da manhã.
Pela praça passarão nomes como Hamilton de Holanda, Yamandu Costa, Henrique Cazes, Silvério Pontes, Zé da Velha, Maurício Carrilho, Trio Madeira Brasil, Quarteto Maogani, Zé Paulo Becker e outros. Todos seduzidos pelo estilo que surgiu em meados do século XIX, no Rio de Janeiro, capital do Império, uma forma  “chorosa” de interpretar as músicas na moda na Europa  como a valsa, o minueto e a polca. Influenciada pela languidez portuguesa e uma pegada africana.
A base inicial era um trio pau-e-corda: a flauta (de ébano, na época) que solava, o violão acompanhando como um contrabaixo e o cavaquinho também no acompanhamento, mais harmônico, com acordes e variações. O gênero que nascia interpretava popularmente o que chegava aos bailes e salões da alta sociedade. Os pequenos grupos ganharam espaço nos subúrbios e na área da Cidade Nova.
A música, com seu toque de improvisação, exige destreza, expertise de seus executores e rapidamente atraiu músicos de excelência. Joaquim Antônio da Silva Callado, autor da polca “Flor Amorosa”, pérola dos chorões, professor de flauta do Conservatório de Musica do Rio de janeiro, tinha entre os membros de seu grupo, a pianista Chiquinha Gonzaga, autora do cateretê “Corta-Jaca”, peça musical de uma de suas operetas.
E ninguém resistiu ao choro. Ernesto Nazareh o elevou e transformou em música erudita. Villa Lobos bebeu da fonte e compôs “Os Choros”, peça importante de seu repertório. De Anacleto de Medeiros fundador, entre outras, das Bandas Musicais do Corpo de Bombeiros e da Fábrica de Tecidos Bangu, que introduziu peças de choros em seus repertórios no início do século XX, aos arranjos orquestrados para big bands, como os da Orquestra de Severino Araújo, maestro pernambucano autor de “Espinha de Bacalhau” e “Um Chorinho em Aldeia”, que  bem representam sucessos da união do choro com o jazz, nosso gênero se consolida e evolui.
Com a Casa do Choro o Rio ganha um ponto de referência para consolidar com a preservação de seu acervo e expandir, por meio de educação e divulgação, a mais pura expressão da alma carioca. A musical...
http://wp.me/p2Eomp-O1 é um playlist do que falamos acima e muitos exemplos deliciosos
*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de carnaval. Essa crônica faz parte da série “Ponta do Leme”, do SEM   FIM... delcueto.wordpress.com
 E3- ILUSTRADO - SABADO 25- 04-2015
Edição Enock Cavalcanti
Diagramação Nei Ferraz Melo 
GRAVATA 
Em meados do século XIX na capital do Império, surgiu uma forma  “chorosa” de interpretar as músicas da moda na Europa

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Caipirinha Appreciation Society Show no Blog de MPB do Globo


http://oglobo.globo.com/blogs/mpb/post.asp?t=do_brasil_para_mundo_caipirinha_de_ouvir_sirva-se&cod_Post=134455&a=475
Faz tempo que digo, convido e insisto: o programa é bão!
A começar pelos flyers, tão bonitnhos.
Quem quiser ouvir, é só clicar no primeiro player que habita a caixa de música da Comunidade Rio no http://comunidaderio.multiply.com

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Festa da música sem clichê!

Start:     Feb 27, '08 1:00p
Location:     FOSFOBOX | Siqueira Campos 143 | Copacabana
Caipirinha Appreciation Society
new show online | novo programa no ar



rootsyindiepostpopsambafunk
Se é difícil para uma banda explicar o próprio estilo, imaginem a nossa saia
justa quando nos pedem para definir o tipo de música que tocamos no programa
Caipirinha Appreciation Society. Para isso cunhamos o termo "além dos clichês" -
entenda-se daí o que se quiser. Nosso único compromisso é virar mundos e fundos
para desencavar os mais interessantes sons produzidos no amplo universo musical
brasileiro - presente, passado e futuro. Neste programa, por exemplo, vamos
apresentar muitos de vocês a uma excelente banda de São Paulo.
Vale escutar para descobrir.

[ P. S. ]
amigo, mostre sua cara:

ESSA quarta-feira tem festa do CAS na FOSFOBOX (rj).
venha mostrar seu apoio à causa da... bem... na falta de
melhor definição...

MÚSICA BRASILEIRA
ALÉM DO CLICHÊS!

mais info abaixo.

P R Ó X I M A
festinha [CAS]:
quarta-feira,
27 de fevereiro
: : : : : : : : : : : FOSFOBOX

NO PALCO:
banda café funquê

NA PISTA:
mdc suingue [ Caipirinha Appreciation Society ]

e convidados:
preto serra [ Festa Blax ]
jr tostoi [ banda Vulgue Tostoi ]
mbgroove [ Festa Eklética ]


Lista amiga [ R$ 10 ]
REPLY A ESTE POST COM NOME COMPLETO ATÉ 18h DO DIA 27

sábado, 9 de dezembro de 2006

Caipirinha Appreciation Society - CAS


http://cas.podomatic.com
Da direção
O CAS (Caipirinha Appreciation Society) DESSA SEMANA SENTA A MÃO NO COURO COM UMA APRESENTAÇÃO AO VIVO DE DONA TETÉ DO CACURIÁ; TRAZ PRA VOCÊ A PREMIÈRE MUNDIAL DE UMA FAIXA DE VULGUE TOSTOI, ALÉM DE UMA DEFINIÇÃO TARANTINESCA DE UMA MULHER PÉRFIDA: TUDO NO BOM E VELHO FORMATO MP3. O PROGRAMA TÁ PORRETA, VÉIO(A), TEM QUE IR LÁ OUVIR.

playlist:
ALMIR GUINETO + ANTÔNIO NÓBREGA + BANDA DE CONGOS KONSHAÇA + CANHOTO DA PARAÍBA + CARLOS CACHAÇA, CARTOLA, CLEMENTINA DE JESUS, NELSON CAVAQUINHO, ODETE AMARAL + CHOCALHOS E BADALOS + DJ DOLORES + EDER "O ROCHA” + ELZA SOARES + EUTÉRPIA + ASTRID HADAD + MACIEL SALU + MAGALI + METRÔ E JORGE MAUTNER + MONA GADELHA + NEGROOVE + NETUNOS + PATIFE BAND + SANTO SAMBA + SÍLVIO CEZAR + SURURU NA RODA + TONY PLATÃO + TROUBLE MAN + WALTER WANDERLEY E LUIZ HENRIQUE + ZÉ NEGUINHO DO COCO + much more!