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Mocidade carnaval 2025 desfile 250304
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(C)2025 Valéria del
Cueto, all rights reserved. Imagem protegida pela lei 9610/1998
"Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos" é o enredo do carnavalesco
Tarcísio Zanon para o carnaval 2025.
Agradecimentos componentes da Viradouro, à Liesa, Rio Carnaval e Riotur.
Imagens de Valéria del Cueto / acervo carnevalerio.com
Ensaio fotográfico e vídeos publicados no canal @del Cueto, no Youtube de
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Jogo aberto e a Viradouro leva o título |
A Viradouro leva o título.
Texto e fotos Valéria del Cueto
Adivinha? Apesar das previsões de Esmeralda, a cigana leopoldinense em busca do bicampeonato, os búzios do jogo caíram todos abertos do outro lado da ponte, em Niterói. Assim estavam os caminhos da Viradouro em seu desfile do Grupo Especial do Rio de Janeiro no carnaval 2024, o dos 40 anos do Sambódromo.
Leandro Vieira esteve próximo da vitória durante 24 horas. A escola de Ramos foi a última a desfilar no raiar do primeiro dia de disputa. Manteve o favoritismo até a madrugada seguinte quando as guerreiras voduns do carnavalesco Tarcísio Zanon se apossaram da Marquês de Sapucaí. Não teve pra ninguém. Nem na bolha carnavalesca das redes sociais, nem na leitura das notas dos jurados. A escola terminou com um ponto à frente da vice-campeã.
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A luz do amanhecer valorizando o conjunto alegórico da Imperatriz |
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Brasilidade tropical explícita na Mocidade. |
Foi a ambientação, por exemplo, que penalizou a Vila e a Portela na apresentação dos casais de mestre-sala e porta-bandeira. No caso da Vila com um agravante. Paulo Barros depois de tocar fogo na porta-bandeira Lucinha Lins tempos atrás na Mocidade e, ano passado, vestir o casal na pista, apagou a apresentação do pavilhão e colocou no lugar lasers multicoloridos acoplados nas vestimentas do casal da terra de Noel Rosa. Perdeu décimos preciosos, junto com o samba de Martinho da Vila(!) e o enredo de Oswaldo Jardim.
As justificativas exporão os critérios dos julgadores que deixaram de fora das campeãs a Mangueira, homenageando Alcione (perdeu no quesito de desempate, fantasia, a sexta posição), a Beija-Flor com Maceió, e acharam cica no caju tropical da Mocidade em vários quesitos incluindo o enredo, tão original, e... o samba! A Porto da Pedra teve passagem fugaz pelo Grupo e volta para o Ouro de onde sobe a campeã Unidos de Padre Miguel.
DESFILE DAS CAMPEÃS – Vila, Portela, Salgueiro, Grande Rio, Imperatriz e Viradouro.
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Na Vila, só alas de comunidade, o chão de Noel. |
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O tempo passa, o “defeito de cor” permanece. Marinete Franco e outras mães relembram suas dores. |
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Vida na tribo Yanomami, janela aberta para o mundo pelo Salgueiro
O Salgueiro é a primeira das três agremiações que desfilaram na noite de domingo a retornar a avenida. “Hutukara” trará de volta o casal Marcella Alves e Sidcley. Assim como os casais da Imperatriz, Grande Rio e Mangueira, eles gabaritaram no quesito mestre-sala e porta-bandeira. Dos quatro, o único que não se apresenta no sábado é Cintya Santos e Matheus Olivério, da verde e rosa.
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A onça da Comissão de Frente da Grande Rio |
A Imperatriz Leopoldinense, última escola a desfilar no domingo planejou seu desfile para o amanhecer. Vamos ver como as criações de Leandro Vieira se comportarão na luz noturna. Tomara que seja fixa, ou se altere suavemente. Os recursos do neon e da fluorescência acabarão cansando. Não precisa de búzios nem bola de cristal para chegar a essa conclusão.
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Rute Alves e Julinho Nascimento, o casal campeão |
O desfile das Campeãs do RJ será transmitido no sábado, no Multishow a partir das 21:30h, horário de Brasília.
*Valéria del Cueto é jornalista, fotógrafa e gestora de
carnaval. Da série “É carnaval”, do SEM
FIM... delcueto.wordpress.com
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As Ganhadeiras de Itapoã deram o título à Viradouro. |
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A força religiosa na estética dos carnavalescos estreantes Leonardo Bora e Gabriel Haddad. |
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Imagem icônica e controversa da verde e rosa, o Cristo Moleque Pelintra. |
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vO carro mais alto da Beija-Flor emoldurado pela Apoteose. |
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Ricamente vestidas, as baianas da Beija-Flor. |
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Na Mocidade Independente de Padre Miguel o casal e o abre-alas. |
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A explosão de cores e efeitos de água na Grande Rio |
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Na comissão de frente, Oxuns e no fundo das bacias... |
TOBY
CAI NA GANDAIA NO SAMBODROMO!
(com Gary Baseman registrando tudo)
Texto de Valéria del Cueto, fotos de Valéria del Cueto e Gary Baseman
No sábado, dia do desfile do grupo de acesso, peguei o ônibus pra Sapucaí junto com uns 40 acompanhantes de jurados, no meio da tarde. Chovia a cântaros quando cheguei no Castelinho do Flamengo e disse “oi” e “tchau” pro André Mux, um dos jurados de fantasia, que havia gentilmente me convidado para ser sua parceira de avenida. Juntos e separados. Isso por que me despedi dele na porta do tal ônibus e ainda não o reencontrei. O que provavelmente acontecerá no sábado das campeãs.
Na entrada do Castelinho fui apresentada a outra acompanhante que nem eu, a Glória, que trazia a tira-colo um gringo. Ali, confesso, não dei a mínima atenção pro cara. Camiseta preta com um emblema de Venice, na Califórnia, um caderno tipo agenda em baixo do braço. O que chamou minha atenção foi a ilustração da capa do tal caderno. Já tinha visto aquele traço antes...
Lá fomos nós para o sambódromo. E no tal camarote ficamos esperando horas, isso, eu disse horas pelo início do desfile.
Desembarcamos por volta das cinco e meia e as atividades carnavalescas começariam aí pelas oito horas. Andando pra cá e pra lá dentro do espaço exíguo do camarote e eis que lá estava o gringo, silencioso, desenhando no tal caderno.
Saí, para uma volta de reconhecimento, fui até a central de imprensa desejar bom trabalho pros coleguinhas da Riotur, a Marília, e da Liesa, o Paulão, fiz umas fotos e voltei pro box.
Na janela do terceiro andar, lá estava o gringo, pendurado na sacada, fotografando um boneco, com a Sapucaí de fundo.
Foi aí que caiu a ficha! Sabia que já tinha visto... o boneco. Era Toby, o melhor amigo do artista contemporâneo americano Gary Baseman, seu alter ego assumido. Adorei Toby e fiquei tentando me lembrar o que dizia a matéria. O cara tinha vindo uma exposição
As lembranças vinham vagarosas. E Toby me olhando com sua cara simpática e seu olho na barriga.
Desisti de puxar pela cabeça e comuniquei a Gary, que estava indo dar uma volta na concentração e na armação das escolas e que, talvez, fosse instrutivo para Toby passear por lá.
Primeiro Gary ficou na dúvida, sem acreditar que podia invadir aquele mundão assim, sem mais nem menos. Expliquei que a credencial dava direito, tínhamos passe livre e adoraria apresenta-los ao fantástico mundo das “internas” do carnaval da Sapucaí...
E lá fomos nós. Entramos pela pista, ainda vazia, com Gary registrando as impressões de Toby.
Quando chegamos na armação e já rolava uma intimidade entre nós, eu e Toby, pedi pra umas das princesas do carnaval para fotografar com elezinho no colo, mas ela disse comportadamente que precisava de autorização conseguida, logo depois, com a intervenção do Rei Momo, Alex Oliveira, que não se fez de rogado diante do meu pedido.
Assim a Sapucaí abriu os braços e acolheu Toby e Gary, que corria com seu toy friend, fotografando suas aventuras nos diversos setores das escolas que se preparavam para entrar na avenida. Não dá pra contar tudo por que estive muito ocupada servindo de intérprete para a dupla e pedindo autorização para as fotos que Toby tirou.
O ritmista da Estácio de Sá, por exemplo, deixou Toby pousar em cima do surdo antes de se apresentar.
As duas destaques, uma ainda aguardando a fantasia, faziam carinhos e sapecavam beijinhos em sua cabeça.
Ainda tonto de emoção ele foi parar no alto de um carro alegórico, carregado por um ser da floresta, enquanto Gary me pedia para cuidar do seu caderno de esboços para que pudesse registrar as peripécias de Toby. Aí me dei conta do tamanho da responsabilidade: ali estavam rascunhos que viriam a se transformar em obras de arte muito bem cotadas no mercado internacional. Pelo sim, pelo não, devolvi o tesouro pro Gary, explicando que costumo perder até a chave da minha casa e não queria faze-lo correr riscos desnecessários...
Toby ficou mais tranqüilo quando o Gustavo explicou que era apenas o Zé Antônio, meu colega de faculdade e gestor de carnaval, formado na Universidade Estácio de Sá, o integrante com o corpo todo maquiado. Bom, de corpo maquiado, deixo que Gary fale. Cabe a ele mostrar onde mais Toby “passeou”.
De minha parte, aproveitei pra pedir pro Gary fazer uma foto com Cassia Novelli, também minha ex-colega, amiga e compositora de mão cheia.
E quem disse que ele quis largar a morenaça linda de olhos verdes, irônicamente, a mais vestida da área?
Só saiu dos braços dela quando Vicente, seu marido, tomou uma providência, se declarando dono do “pedaço”.
Sei que Toby invejou o cara e, inconformado resolveu dar um pinote.
Mas acho que exagerou no tamanho do transporte...
Meio desgovernado, caiu nas anquinhas de Glória especialista em confecção de fantasias e a “composição” de outro carro alegórico.
Antes, porém, Gary deu uma entrevista em vídeo para o Sem Fim...
http://www.youtube.com/v/LDOBz1FfH0Q
.......................
No domingo recebi uma mensagem de Gary no celular, avisando que estaria na Sapucaí, desta vez no camarote de uma cervejaria. Pelo bem do meu registro do carnaval carioca em geral, declinei a possibilidade de vê-los novamente. Gosto de Toby, mas preferi não ser testemunha de suas aventuras VIPS. Gostei muito de ciceronea-los, mas nem por Toby e Gary troco uma parte da minha noite na pista do sambódromo pela intimidade das celebridades de plantão. Que, aliás, como já deu pra notar tenho a maior dificuldade em reconhecer quando encontro...